Capítulo Dezessete

87 12 3
                                    

— Ela tá aqui?— A Lana vai até a porta da grande casa.

— Último andar— Ele abre a porta e a Lana passa e começa a subir as grandes escadas até chegar ao último andar que é apenas uma sala com um grande teto solar que cobre o andar inteiro. A Julie está sentada no balanço do lado de fora, tomando chuva.

— Hey Pequena— A Lana Fica em pé atrás da Julie que segura seus joelhos e observa a vista sem dizer nada.

— Sai daqui— Fazendo o contrário, a Lana se senta do lado dela e a Julie leva cinco segundos para colar seu corpo com o da mais velha.

— Você cresceu e nada mudou— A Lana tenta proteger o rosto da Julie com sua mão.

— Eu gosto daqui.

— Pequena...

— Você viu como ela olhou pra mim? Ela não disse nada, não fez questão que eu ficasse— A Lana percebeu o choro na voz da mulher.

— Meu amor, todos nós estávamos preocupados, não tô tentando justificar a ação dela, mas tenta entender, ela só ficou sem saber como agir.

— Se importa se eu não for agora?

— Claro que não.

[...]

Elas chegam na frente da casa da Taylor, é de madrugada, 03:30 A.M, só a Taylor está acordada, não conseguiu dormir, a culpa rondava sua cabeça, ela se sente inútil por não poder fazer nada, ela poderia perder a mulher que ela ama.

A Lana bate na porta e a Taylor levanta correndo para abrir a porta, quando abre ela se depara com a Lana segurando a Julie, a Julie está apagada, com um braço pelo pescoço da Lana.

— Agora é com você, minha parte eu já fiz— A Lana diz apenas isso e deixa a Julie nos braços da Taylor que segura ela com todo cuidado do mundo.

— Lana.

— Vai por mim, ela precisa de você— A Lana passa pela Taylor e sobe as escadas.

A Loira vai até o Sofá e deixa sua namorada lá, não se importou com o fato dela estar encharcada, pelo contrário, ficou preocupada, por isso correu para pegar um lençol grosso para cobrir a Julie.

— Me perdoa meu amor— Diz mesmo sabendo que a Julie não poderá escutá-la. Passa sua mão pelo cabelo da namorada e sorrindo ao lembrar o quão Sortuda é por ter um anjo na vida dela— Eu te amo tanto Julie, tanto.

— Eu também te amo— Ela Sussurra com os olhos levemente abertos— Não precisa pedir desculpa.

— Na verdade eu preciso— A Julie senta e a Taylor segura suas mãos— Eu entendo que você estava passando por um momento difícil e delicado, e a minha reação não foi a melhor do mundo, mas agora eu percebi que deveria ter sido mais compreensiva, eu falhei em demonstrar o apoio e o cuidado que você merece. Por favor, saiba que valorizo muito a nossa relação e que me arrependo por ter agido daquela maneira, eu juro que estou disposta a ser uma pessoa melhor e a estar ao seu lado nos momentos bons e ruins. Eu só fiquei preocupada, você é tudo pra mim e descobrir que você preferiu tomar as dores só pra você e me trancar dentro da minha própria casa, do que pedir ajuda e contar o que tá acontecendo, isso quase me matou. Quando eu vi o estado que você chegou aqui— Parou de falar por segundos— Não esconde nada de mim, por favor.

A Julie Desvia seu olhar. Ela não pode prometer isso, não quando já está escondendo várias coisas e essas coisas variam de coisas médicas e coisas da sua carreira.

— Tá bom— Ela abraça a Taylor que retribui mais forte— Não vai embora, nunca.

— Eu não tenho pra onde ir sem você— A Taylor se separa e encontra o sorriso da Julie— Agora será que eu posso terminar de fazer seu curativo?— Ela concorda e a Taylor pega as coisas e faz o curativo enquanto conversa sobre coisas diversas com a Julie.

— Taylor.

— O que você tá fazendo aqui?

— Eu quero falar com você.

— Quem é ele? E por que todo mundo tem as chaves das suas casas?— A Julie fica em pé com ajuda da Taylor.

— É um velho amigo, e eu não sei como todo mundo entra na minha casa— A Taylor não tira os olhos do homem— Amor, se importa de esperar lá no quarto, prometo que não demoro.

— Claro— A Julie sobe sentindo o olhar da Taylor nela.

— O que você quer?— A Taylor começa a guardar os remédios dentro da caixa.

— Você pediu para eu falar com você— O Homem Jovem diz parado perto da porta.

— Não enquanto eu estiver com ela.

— Taylor acho melhor se decidir, eu não vim até Los Angeles atoa.

— Descobriu o quê?— Ela deixa o kit em cima da mesa.

— Ela tem ido para o Hospital com frequência.

— Isso é impossível, não tem como ela ir para o Hospital e o irmão dela não ver.

— Quem garante que ele não sabe?— O Homem se joga no sofá e a Taylor permanece de pé olhando para ele.

— Sabe o que ela tá fazendo por lá?

— Sabe... normalmente as pessoas não fazem uma variedade de coisas em um Hospital.

— Mike— A Taylor o encara séria.

— Eu não sei, Tay, mas tenho suspeitas.

— Como?— Ela senta ao lado do homem de cabelo loiro.

— Um dia ela chegou sendo escoltada por cinco médicos, eles foram buscá-la em casa, outro dia ela chegou de ambulância e máscara de oxigênio.

— Mas... quando?

— Semana passada, você lembra se vocês se encontraram?

— Não, ela tinha coisas do trabalho para resolver.

— Sinto muito Tay, mas ela tá mentindo pra você.

— É, mas eu também não tô sendo a pessoa mais sincera do mundo, coloquei um homem pra seguir ela.

— Você só tá preocupada, é compreensível.

— Obrigada Mike, Ja tá tudo pronto pra sua volta para Nova York.

— Tchau, cuida da Julie.

Ele sai e deixa a Taylor sozinha com seus pensamentos...

A namorada dela está mal, e não contou nada para ela.

-----------------------------------------------------

Voltei!

Não completamente, só postei esse capítulo pequeno porque não aguentava mais ficar sem entrar aqui.

Ontem foi o aniversário de uma pessoa muito especial pra mim, por isso eu ia postar ontem, mas enfim...

Prometo não demorar para o próximo.

Confiem no Mike, ele é meu protegido.

E.... o cronograma está quase completo, isso quer dizer: quase tudo organizado para acontecer e não vai demorar para encerrar Long Live e começar com BTTWW.

É isso...

Até o próximo! 🫶🏼

Long LiveOnde histórias criam vida. Descubra agora