𝐌𝐒: 𝐒𝐀𝐍𝐆𝐔𝐄 𝐄 𝐓𝐈𝐍𝐓𝐀 | ❝ Um quadro. Uma carta. Um segredo.❞
A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts foi fundada por volta de 993 D.C., e em tantos anos de história é de se imaginar que aquelas paredes foram marcadas pelos mais curios...
Monte Branco, Fronteira França-Itália Agosto de 1930 Cinquenta anos antes da carta _________________________________
A GAROTA E O DRAGÃO
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Era um daqueles dias agitados, mais agitados que o normal. Naturais férias de verão em escolas da Europa, e o mesmo valia para a família bruxa que morava em um ponto bastante afastado dos trouxas, em uma localização inteiramente protegida por magia, invisível a olhos sem tal dom.
O motivo da agitação não era outro, senão, a importante visita que receberiam logo mais naquele dia. Os visitantes de enorme importância vinham direto do Reino Unido, uma viagem não muito longa, mas que prometia bons laços cruciais para ambas as famílias envolvidas naquilo.
Malfoy, um dos sobrenomes puro sangue mais renomados do Reino Unido, uma família bruxa que vinha de gerações, prezando sempre pelo seu sangue extremamente puro e com propósito de firmar laços só entre bruxos. Então tínhamos, ainda na Europa, a família Delyon, o sangue tão puro quanto o dos Malfoy, geração bruxa francesa que vinha de muitos anos, e os mesmos princípios devidamente aparentes dos Malfoy.
Com o propósito de fazerem com que seu sangue permanecesse puro por mais quantos anos fosse preciso, e de manter a família forte, o sobrenome de respeito, esses dois sobrenomes resolveram se juntar, no exato dia em que os dois Chefes de Casa firmaram um acordo, não se importando com o pensamento de seus filhos mais velhos, quando, sem saberem, foram prometidos um ao outro.
E era esse o motivo que levava à agitação na família Delyon naquele dia, pois aquele era o dia em que Isabella Delyon, filha mais velha de Jacques e Amélie Delyon, conheceria o seu prometido, seu futuro marido, queira ela ou não.
— Srta. Isabella? — Stout, o pequeno elfo doméstico da família, guinchou, suas pequenas mãos de dedos longos dando duas batidinhas na porta do quarto. Sua aparência devidamente diferente de qualquer elfo doméstico do Reino Unido, pois enquanto os elfos daquela região eram vestidos com trapos e tinham uma aparecia quase horrenda, Stout parecia bem apresentável, usando vestes limpas com uma renda na borda do que lembrava uma bonita toalha de chá — Srta. Isabella?
Passos de sapatos altos inundaram o ambiente quando outra pessoa apareceu no corredor. Belos cabelos prateados presos em uma trança que lhe caía sobre suas costas, vestes que demonstravam poder e um número considerável de jóias em grande parte de seu corpo.
— Onde está ela, Stout? — Amélie perguntou ao se aproximar suficiente
— Minha senhora, Stout não sabe, Stout está a bater e chamar, mas a minha pequena senhora ainda não apareceu. — O elfo guinchou, aparentemente temeroso
Amélie fez um gesto que o afastava, e se aproximou da porta do quarto da filha, não se preocupando em bater outra vez como o elfo fazia, mas girando sua maçaneta. Os olhos passaram rápido pelos pontos principais do grande quarto até decair-se sobre a cama, perfeitamente arrumada, o quarto vazio.
