Min Yoongi, é líder da maior organização criminosa da Ásia, conhecida como Irmandade. Um homem como muitos inimigos, e nem faz ideia de que o belo presente que foi dado a ele, na verdade é uma espiã infiltrada.
Helena, uma polícia militar que após s...
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Helena grunhia com as dores que sentia pelo corpo, já faz tanto tempo que ela está trancada nesse quarto minúsculo, que perdeu a noção de quando é dia ou noite. Helena estava com seu parceiro Jorge, em uma missão no complexo do alemão, eles e mais uma equipe estavam em confronto com traficantes. A major, estava infiltrada numa das maiores facções criminosas do Rio, investigando sobre o tráfico de pessoas. Depois de recolher informações sobre, Marcos Morelli, o chefe da facção, a equipe do BOPE planejou um ataque.
Durante o confronto, Jorge havia sido atingido, um tiro fatal na cabeça, o que o levou a óbito na hora. Helena em meio aos disparos tentou socorrer seu parceiro, mas foi em vão. Jorge já estava morto. Helena acabou sendo capturada pelos bandidos e levada para a sede da máfia, em uma ilha particular próxima à costa da cidade do Rio de Janeiro. Lugar esse onde Marcos fazia seus eventos grandiosos e leilões de índole duvidosa. Vendendo mulheres e crianças para homens poderosos e fazendo negócios ilícitos.
Já faz algumas semanas que ela está ali, jogada naquele chão sujo e frio, usando somente uma camisa branca que parecia mais um pano de chão de tão suja que estava. Helena estava machucada, seu corpo doía, todos dias ela era abusada e espancada pelos capangas de Marcos. Eles a torturavam, tudo isso porque Marcos descobriu que foi ela que passou a localização do galpão para onde eles levavam as mulheres, algumas para serem vendida, outras para prostituição.
Helena estava encolhida abraçando seus joelhos tentando se aquecer do frio. Estava quase dormindo, cansada, machucada e faminta. Ela quase não comia ou bebia, eles apenas davam o suficiente pra ela ainda respirar. Uma luz amarelada entrou no quarto iluminado o rosto de Helena, ela esta em um estado deplorável, um corte na boca, outro na bochecha, uma mancha roxa enorme no rosto, seus braços marcado das torturas que fizeram com ela, havia sangue entre suas pernas, ela estava destruída.
Dois homens grandes e fortes entraram no quarto e agarraram pelos braço da Major e a levaram para outra sala. Helena mal conseguia caminhar, tropeçava entre os passos que dava. Eles a colocaram em uma cadeira e amarraram suas mãos para trás e seus tornozelos nas pernas da cadeira. Helena estava com a cabeça abaixada, seus longos cabelos faziam uma cortina escondendo seu rosto.
- Nossa! Você está nojenta, Major.
Helena levantou um pouco a cabeça e com dificuldade ela abriu os olhos, a luz amarelada em cima dela lhe incomodava, mas ela fez um esforço pra olhar para Marcos. O homem usava uma camisa social branca com as mangas levantadas até os cotovelos, as mãos dentro dos bolsos da calça social cinza chumbo. A barda, devidamente feita em um corte baixo, seus cabelos penteados para trás sem nenhum fio fora do lugar, ele tinha um sorrisinho escroto no rosto.
- Vai se fuder! - Helena disse baixo.
Marco virou um pouco o rosto e colocou a mão na orelha.
- O que você disse? Eu não ouvi direito! - sorriu. - Major, você não muda mesmo né!? Não está cansada? Não deseja se libertar?
