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Com as costas pousadas no colchão da cama, saboreava os beijos calorosos do norueguês. Ele estava sob mim, com as mãos ao lado dos meus ombros.

Beijos intensos eram partilhados entre nós.

A meio, senti a língua dele a querer entrar na minha boca. Dei premiação, e ambas as línguas tocaram-se, conhecendo-se pela primeira vez. Senti o meu rosto a queimar, mas continuei.

Desejava-o naquele momento. Não sabia se não era por não ter este tipo de carícias há anos, mas queria aquilo. O Herman conseguia fazer acender a chama do meu interior.

O som dos beijos que trocavamos, preenchia o meu estômago de borboletas e o meu corpo de arrepios. E o toque das suas mãos suaves e quentes também. Ele era uma tentação.

Os lábios dele abandonaram os meus, pousando na minha bochecha. Depois, pararam no meu pescoço. Ao sentir o quente dos seus lábios, foi o suficiente para me deixar acelerada. Ele beijou o meu pescoço várias vezes.

Acabou por me beijar novamente.

- Foda-se Amanda...
- murmurou contra os meus lábios -

Visto que estávamos num clima quente, a minha confiança aumentou. Decidi ganhar coragem e troquei posições. Virei o Herman, deitando-o na cama. Ele encarou-me e rapidamente o beijei.

As suas mãos pararam no fim da minha camisola e subiram. Deixei que me tirasse o tecido, sendo o mesmo atirado para o chão. Expus-me pela primeira vez de sutiã, aos olhos do Herman.

Ele arregalou os olhos chocado, e comecei a sentir-me tímida. O rosto dele e o meu coraram.

O moreno puxou-me, atacando os meus lábios mais uma vez. Beijei-o com vontade. Uma das suas mãos descansou nas minhas costas, causando-me uma descarga elétrica.

No entanto, a mesma mão foi subindo, parando no botão do meu sutiã preto. Parei de o beijar e encarei-o chocada. Ele apenas deu uma gargalhada.

- Calma.

- Vá, já chega. - ele riu-se, ao perceber da minha vergonha -

- Já mostras as mamas ao teu ídolo?

- Herman!

O Herman deu uma gargalhada alta, e bati no peito dele. Senti-me envergonhada e o meu rosto aí queimou intensamente. Se houvesse um buraco ali eu escondia-me.

- Estou a brincar, não precisas de ficar tímida. - olhei-o com vergonha. O rosto dele também estava corado. - Estás arrependida? Fiz mal?

- Contigo não me arrependo de nada. - escalereci, beijando os lábios dele -

Acabei por me sentar. Tentei chegar a camisola que estava no chão e vesti-a. Admito que estava a ser um pouco difícil de encarar o Herman depois deste momento.

- Os teus pais vêem dormir a casa, certo?

- Sim...?
- ajeitei o cabelo, após ter vestido o tecido -

Oslo ➳ Herman Tømmeraas Onde histórias criam vida. Descubra agora