Oslo ➳ Herman Tømmeraas

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Abri a porta do meu quarto, deixando o Herman entrar. Bastou a sua presença aparecer por segundos, para um sorriso crescer no meu rosto. No dele também.

- Eu estou a rezar ao máximo, para que ninguém entre no quarto e nos apanhe. Isto é um belo desafio, Herman.

   - Como se dormir com alguém do sexo oposto fosse uma coisa de outro mundo!

- Não quero questionários.

- Um dia vais ouvi-los. - fiquei a olhar para e ele simplesmente encolheu os ombros, sorrindo -

- Quero paz por enquanto. Não quero que te massacrem a cabeça também.

Ele deu uma risada e apoiou as mãos no meu rosto, beijando-me na testa. Depois, pousou os lábios nos meus e imediatamente, o meu rosto aqueceu.

Era a primeira vez que ia dormir juntos.

Já estava com o pijama vestido, o que me deixava mais descansada. Não tinha que mandar o rapaz sair para trocar de roupa.

- Falta só mais um dia e uma manhã.
- fiz beicinho -

- E que tal parares de pensar na minha ida e aproveitares enquanto aqui estou?

- Tens razão. Mas vai ser difícil não ter a tua presença cá em casa.

- Hei de voltar em breve.

Balancei a cabeça, afirmativa.

O Herman voltou a segurar as minhas bochechas com as suas mãos e inclinou-se para mim. Roçou os lábios nos meus, e guiou-os num beijo.

Sorri entre o mesmo.

Beijoquei os lábios do moreno e no fim, encarei-o. Os seus olhos verdes fixaram nos meus olhos castanhos.
Ele era tão bonito.

- Estou a ficar viciado em ti, Amanda.
- admitiu - Acho que depois de estrear a tua cama, vai ser mesmo difícil ir para casa.

Dei uma gargalhada, sentindo o meu rosto a queimar.

- É essa a ideia. - brinquei com ele -

- Ah... é? - assenti - Ligo já para lá e cancelo os meus planos de ano novo. - voltei a rir-me -

- Não, não. Nem pensar. Tens a tua vida lá e mereces estar com eles. Por maior que seja a vontade de estar contigo, acho que devemos de passar estas festas com os nossos.

- Obrigado por compreenderes.
- ele acariciou a minha bochecha -

- Já muito fizeste tu, em teres vindo tirar-me do tédio estes dias. - um sorriso surgiu nos lábios dele - Deixas tudo lá, para estar comigo. Eu não te mereço.

- Não mereces? És especial, já te disse. Se não valesses a pena não teria voltado. - sorri e desviei o olhar, envergonhada - Gosto de me dar contigo.

Paramos com as lamechices e resolvemos deitarmo-nos. Apaguei a luz principal e deixei a do candeeiro acesa.

Ele usava umas calças normais do pijama e uma t-shirt de alsas.