Vinte e oito

170 8 2
                                    

Sophia

Seus olhos estavam fixos aos meus, me causando arrepios que acredito que nunca senti, meu coração estava tão acelerado como uma bateria de escola de samba e eu sentia minhas mãos soarem frio

Não sabia o que era aquilo, mas confesso que não queria parar de sentir...

Ele coloca suas mãos em meu rosto me puxando ainda para mais perto, deixando sua boca a centímetros da minha, suspiro fundo sem conseguir controlar meus olhos que caiam a todo momento para seus lábios

– eu sei que fui um desgraçado na sua vida, sei que você me odeia e que talvez nunca mais consiga me perdoar, mas porra... eu realmente sinto algo, sophia. - ele sussurra olhando em meus olhos, suas mãos acariciavam minha pele com calma

– eu... - ele me cala encostando seu dedo indicador em meus lábios

– eu me preocupo pra caralho com você e vou matar qualquer filho da puta que ousar tocar em um fio do seu cabelo, mesmo sabendo que pode acabar sendo eu, não posso te garantir que você vai estar segura comigo porque sei que sou um merda - ele diz me fazendo rir fraco, ele tem completa razão nisso – eu quero estar com você e te proteger, sophia... caralho que feitiço foi esse?

– acho que você já fez muitas coisas pra me dar provas de que você não presta - digo séria e ele retira suas mãos de meu rosto devagar, desvia seu olhar e antes que ele possa sair de perto de meu corpo, continuo... – mas eu estou aqui a sua disposição, se caso quiser provar que existe qualquer vestígio de humanidade ai dentro - digo e ele vira seu corpo rapidamente para mim, seu sorriso estava tão brilhante como nunca e antes que pudesse raciocinar algo ele puxa meu corpo para si me beijando devagar e lento, era um beijo completamente diferente de todos que já demos, um beijo que estava cheio de fogo, mas era muito mais do que isso

Suas mãos descem por minhas costas devagar acariciando cada centímetro de meu corpo, deslizo minhas mãos por seu pescoço o puxando ainda mais para mim e solto um gemido baixo ao sentir suas mãos apertarem minha bunda...

Carioca me ergue em seu colo me escorando na bancada sem soltar meus lábios, sua língua brincava com a minha enquanto suas mãos exploravam meu corpo inteiro

– achei que você iria ousar não me dar outra chance - ele diz baixo em meio aos beijos que agora estavam em meu pescoço, jogo a cabeça para trás sentindo meu corpo implorar por ele, os arrepios não paravam por nem sequer um segundo

– eu não seria capaz - respondo em um gemido e sinto seu sorriso contra meu pescoço, suas mãos deslizam por minhas coxas as apertando devagar e sinto o mesmo as abrir e percorrer suas mãos até o tecido fino de minha calcinha

– vir de saia é uma covardia tão grande - ele resmunga baixinho e arrasta o pequeno tecido para o lado, seus dedos frios tocam em minha pele quente me fazendo estremecer e soltar um gemido alto

O mesmo brinca com seus dedos em movimentos circulares me tocando de uma forma prazerosa e que ao mesmo tempo apenas me fazia o desejar ainda mais

– eu preciso de mais... por favor, carioca - digo em um gemido manhoso e sinto suas mãos segurarem firme em minha coxa e logo sinto sua língua tocar em minha pele, me contorço e ele aperta ainda mais minhas coxas me impedindo de sair daquela posição

...

– ajoelha - ele diz me soltando em sua cama, sua voz era rouca e cheia de prazer, mas a autoridade ainda gritava em seu tom.

Obedeço rapidamente ficando de joelhos, ele caminha até a escrivaninha ao lado de sua cama e pega uma camisinha a abrindo enquanto caminha em minha direção, para em minha frente e fixa seus olhos nos meus, coloco as mãos em sua bermuda puxando seu membro para fora, o mesmo estava duro e o sentia pulsar em minha mão, passo a língua nos lábios e olho novamente para seu rosto

Carioca desliza a camisinha por seu pau e desce seu corpo ao meu rosto me dando um beijo molhado, morde meu lábio inferior e desfere um tapa em meu rosto me fazendo sorrir fraco.

Suas mãos vem ao meu cabelo adentrando os longos fios com seus dedos, puxando minha cabeça para finalmente abocanhar seu pau o deixando molhado mesmo por cima da camisinha, faço um vai e vem lento olhando em seus olhos, sua expressão era séria e me olhava sem parar, admirando...

Ele segura firme em minha cabeça aprofundando ainda mais seu pau em minha boca me fazendo engasgar, coloco as mãos em sua coxa o afastando, mas ele desfere um tapa estalado em meu rosto me fazendo gemer manhosa

– fica quietinha. - ele diz passando seus dedos por meus lábios

Segura novamente meus cabelos agora me forçando a fazer um vai e vem rápido, ouço seu gemido rouco me dando ainda mais vontade de o satisfazer, logo ele retira seu membro de minha boca me puxando com pressa para levantar, me joga na cama subindo por cima de meu corpo

– me fode, carioca - peço manhosa e ele sorri malicioso posicionando seu membro em minha entrada, gemo sentindo o mesmo entrar em mim e ele coloca sua mão em meu pescoço dando uma estocada com força, puxo sua boca para a minha o beijando com pressa

O beijo gemendo gostoso enquanto sinto suas estocadas aumentarem cada vez mais o ritmo, após alguns minutos daquela forma carioca me coloca de 4 puxando meus cabelos com força para trás, meu corpo se inclina e sinto minha bunda arder com seu tapa estalado, ele me preenche com força e rapidez me fazendo gritar de prazer entre as estocadas

Suas mãos seguram em minha cintura onde ele aperta com força fazendo meu corpo se chocar com o seu, cada vez entrando mais fundo, o barulho ecoava no quarto tanto quanto meus gemidos e os seus.

Além de tudo, carioca também é um desgraçado na cama...

Votem e comentem

Atração perigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora