Quarenta e quatro

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Carioca

– toda molhadinha e não posso te comer, isso é uma covardia tão grande... - murmuro jogando a cabeça pra trás enquanto encaro a mesma tomar banho com o box trancado, sophia me olha sorrindo e vira de costas me dando a visão de sua bunda enorme toda molhada

Mordo o lábio segurando a vontade imensa que estava de quebrar aquele vidro

Sophia olha em meu rosto e logo mostra o sabonete em sua mão fechada, mas a abre em seguida deixando que o mesmo caia no chão, ela sorri maliciosa e abaixa empinando a bunda em minha direção me dando a visão da sua bucetinha apertada, suspiro fundo sentindo minha boca salivar

– não me faz quebrar esse vidro, sophia - resmungo e a mesma ri alto

– você fica duro tão fácil - ela diz com deboche

– abre essa porra ai, na moral mermo - peço e a mesma nega rindo – filha da puta - esbravejo

...

Depois de quase ter que bater punheta, acabei saindo do banheiro e deixando a mesma sozinha, fico olhando as coisas em volta, tinham algumas fotos dela com a família e algumas com amigos, mas a que me chamou mais atenção foi com um homem que eu não conhecia

Segurei a foto em minha mão e fiquei observando, ele com certeza também era envolvido, suas tatuagens falavam por ele, pego em meu celular para tirar uma foto, mas ouço a mesma saindo do banheiro e jogo a foto para o lado me sentando em sua cama

Ela agora vestia um pijama de ursinho que me fez rir pra caralho. esperava uma renda, sem nada, mas a porra de um urso foi demais

– nunca fui tão seduzido assim antes - digo gastando com sua cara e a mesma da de ombros sentando em meu colo

– quem disse que a minha intenção é te seduzir? - ela diz com os lábios tocando os meus, coloco à mão em sua bunda e a mesma me empurra me fazendo deitar e logo sai de meu colo

– qual é sua intenção então? - pergunto ainda deitado

– saber o que você estava procurando em minhas fotos - ela diz pegando a foto do chão e engulo em seco

– não sabia que eram confidenciais, quem que é esse cara ai? - digo e ela me encara revirando os olhos

– ninguém que te interesse, carioca. Já to me arrependendo de ter te deixado entrar. - ela senta ao meu lado – vai me falar o que você quer da maré e qual sua porcentagem de culpa em tudo isso?

Fico em silêncio por alguns segundos buscando alguma resposta que fosse a convencer

– culpa do que? Não gosto que insinue algo que não fiz, sophia. - digo tentando desconversar, mas ela ri sem humor

– da um tempo. Se você realmente tentar me convencer de que não tem nada a ver com tudo isso, vou sumir de vez da sua vida. - ela diz serinha

– você não tem essa importância toda em minha vida. - resmungo e ela me encara por alguns segundos em silêncio – eu vou assumir a maré, se ligou?

– você quer a ajuda da gente pra poder assumir a maré, isso já entendi... mas as ameaças vem de você ou deles? - ela pergunta direta e engulo em seco a encarando

– você acha que sou eu quem estou ameaçando você e sua mãe? - digo ironicamente

– eu tenho certeza disso, carioca. - ela diz firme

Mordo o lábio e rio antes de a responder

– não sou eu, não estou "falsificando" ameaças, sophia. - minto olhando em seus olhos

– não sinto verdade em suas palavras, mas quero acreditar em você. - ela segura em minha mão e observo a mesma – não coloca a minha família em risco por seus motivos, por favor... - ela pede quase em um sussurro

– eu só quero garantir que você fique segura, e seu pai também. - digo e a mesma assente e solta minha mão

...

– bom dia, sophia... - ouço uma voz feminina entrar no quarto e fico em silêncio, sophia se vira para o lado e logo senta na cama – não te vi chegando

– bom dia mãe. - ela responde esfregando os olhos e tiro a coberta de minha cabeça vendo a mãe de sophia me encarar com ódio

– pode me explicar isso? - ela pergunta

– acabamos de acordar, da pra ver não? - resmungo e sophia me belisca por baixo da coberta – ai, caralho

– a gente pode conversar depois, mãe? - sophia diz sem levantar da cama

– não, onde você estava com a cabeça, sophia? - ela esbraveja e levanto da cama pegando minha camisa que estava no chão, a visto e saio do quarto deixando que as duas conversassem

A julia é um pé no meu saco, maior vontade de dar um tiro na fuça dela

– e ai, sogrão - digo dando um tapa nas costas do cobra que quase se afoga com o café

– que porra você está fazendo aqui? - ele diz ainda sem entender

– ele dormiu com a soph, ouvi uns bagui bem desagradável de noite - arthur diz entrando na cozinha, esfrego a cabeça rindo e cobra me fuzila com os olhos

– sophia ronca muito - debocho

– carioca, é melhor você ir... - sophia diz chegando na cozinha e para assim que vê seu irmão e seu pai

– ir aonde? - pergunto

– ele vai depois, vamos tomar um café e tratar uns assuntos antes. - cobra diz

– você já aproveitou bastante a noite, mas agora temos coisas serias pra conversar com o carioca, irmazinha. - arthur complementa

– vocês realmente não desistem dessa ideia louca, não é? - ela bufa e a puxo pra perto de meu corpo

– relaxa, amor - sussurro em seu ouvido e ela me empurra fazendo careta

– amor de cu é rola. - diz cheia de marra me fazendo rir e logo sai da cozinha rebolando, a observo até que a mesma saia de minha visão e arthur me da um empurrão de leve rindo

– se liga, minha irmã carai - ele resmunga

...

– a gente vai esperar mais alguns dias e ver se eles vão continuar mandando ameaças. - digo e cobra me encara sem entender

– achei que você tivesse dito que esperar só iria fazer os caras ficarem mais preparados e que tínhamos que invadir o quanto antes.

Talvez eu tenha me equivocado...

Atração perigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora