Trinta e um

155 6 1
                                    

Sophia

– depois da vez que passei uma semana aqui, não parei mais de ficar com ele... - bianca diz em tom baixo assim que questionei quantas vezes isso já teria acontecido

– se apegou pra caralho na minha pica, diz ai - carioca diz com seu deboche infernal e o encaro sentindo meu sangue ferver

– se pretende ficar aqui ouvindo a conversa cala a merda da sua boca. - digo serinha e ele ergue uma sobrancelha, mas se cala.

– o dia que você bateu em minha casa, era o carioca que estava comigo... por isso não abri - ela diz e os flashbacks do que aconteceu invadem minha cabeça.

Tudo aquilo só me fazia sentir ainda mais nojo dos dois, se algum dia achei que bianca estava sendo usada pelo carioca me arrependo amargamente, não existe vitima entre esses dois.

– qual foi, conta que você tirava maior onda com a cara dela, deboche, piadinha e tudo - ele diz e viro em sua direção colocando a mão em seu peito

– você acha que vai chegar aonde dessa forma? Quer nos ver brigando por você? Sinto muito, mas não vou me rebaixar a esse nível, você não vale a pena. - digo e ele ri de canto, sabia que no fundo ele só queria me ver com mais raiva ainda...

– eu sei que foi errado esconder de você, soph... mas você não entenderia meus motivos - Bianca diz se fazendo de vitima

– eu entendo, agora eu entendo. Vocês dois se merecem, são dois lixos que só pensam em si mesmo e em mais ninguém, não sei como fui tão ingênua a ponto de confiar em pessoas como vocês. - digo sentindo minha garganta queimar – pra ser sincera de você - digo olhando para o carioca – eu já esperava que fosse ser até pior, mas mesmo assim acreditei em você e te dei uma chance que você jogou fora. sinto em te dizer carioca, mas o único que tem a perder com tudo isso é você mesmo. - sua expressão de deboche mudou completamente e ele ficou sério sem dizer uma única palavra, ele sabe que tenho razão

– soph... - bianca tenta falar, mas a interrompo

– já de você eu realmente não esperava, bianca. você fingiu dar o maior apoio quando conversamos sobre ele outro dia, sempre foi uma amiga que eu sem nenhuma duvida colocaria a mão no fogo por você e teve a coragem de zoar com a minha cara, mentir... você finalmente tirou sua mascara e revelou a vagabunda que sempre foi. - digo e vejo uma lágrima descer em seu rosto e ela tenta vir em minha direção, mas carioca a segura pelo braço com força a impedindo

– está ficando maluca, porra? - ele esbraveja em seu rosto e a empurra bruscamente para trás

– é isso que você merece, ser feita de cachorra o resto da vida, apanhar de bandido e muito mais que você ainda vai ter a oportunidade de descobrir. Quero que você se foda muito na vida. - digo com raiva e me viro saindo dali, caminhando sem rumo pelo morro, mesmo sabendo que não poderia sair de forma alguma sem ser com a ajuda de ph...

Logo ouço o ronco de uma moto se aproximando e tinha certeza absoluta que era ele, o ronco da moto dele é inconfundível

– qual foi, vai ficar de marola até quando? To sem tempo mermo - ele resmunga reduzindo a velocidade da moto, penso em o afrontar, mas a voz de ph vem novamente em minha cabeça

– estava esperando você vir igual um cachorrinho - digo com tom de deboche e ele ri de canto acreditando estar tudo certo

– bora, sobe ai - ele diz me puxando para perto da moto, subo na garupa do mesmo e ele logo vai em direção a sua casa, fico em silêncio enquanto passamos pelos vapores que estavam na porta e me pergunto como vou sair com todos eles ali

– precisa mesmo de todos eles? - resmungo observando ele trancar a porta, ele me encara erguendo a sobrancelha

– e qual o problema? - ele diz serinho

– queria poder gritar mais alto - digo rindo maliciosamente e ele passa a língua pelos lábios me admirando, nunca achei que seria tão fácil...

– relaxa que eles não tem olhos nem ouvidos - diz com um olhar ameaçador e vem em minha direção segurando em meu pescoço logo encostando sua boca na minha, hesito por alguns segundos, mas logo retribuo

Não teria outra forma de o fazer acreditar que estava tudo bem mais rápido, o tempo é meu inimigo.

Arranho suas costas por debaixo da camisa e ele grunhe em satisfação, o empurro devagar tirando seu corpo do meu e retiro meu cropped de meu corpo enquanto encaro seus olhos, ele segura em meus seios abocanhando um de cada vez e logo volta a beijar minha boca, me segura em seu colo indo para seu quarto

– hoje não é você quem manda - digo assim que ele me solta ao lado da cama, o empurro fazendo o mesmo deitar e ele retira sua camisa, subo por cima dele abrindo o botão de sua calça logo descendo a mesma me dando a visão de seu membro extremamente duro embaixo do tecido fino de sua cueca.

Confesso que me deu água na boca o ver daquela forma, mas não me deixo perder o foco do que realmente preciso fazer para sair daqui

Beijo seu pescoço descendo para seu peito onde deixo vários chupões, ele segura em meus cabelos me forçando a descer ainda mais, tira seu membro da cueca o colocando em minha boca e me fazendo engasgar várias vezes

...

Depois de 3 fodas seguidas finalmente carioca se cansou e pegou no sono, estava me batendo um sentimento de culpa por ter feito tudo isso apenas para que ele dormisse, mas que se foda.

Pego minhas roupas as colocando rapidamente, dou uma ultima olhada para ele antes de sair do quarto, o mesmo estava ferrado no sono e sei que não acordaria tão cedo

Caminho devagar até a porta tentando encontrar alguma mentira boa para contar aos vapores e eles me deixarem passar, mas me surpreendo quando abro a porta e não há ninguém ali.

Carioca realmente caiu no meu papinho.

Desvio algumas ruas que tinha certeza que teriam vapores e logo encontro ph escorado em um poste, o mesmo me olha sorrindo e faz um toque comigo

– sabia que você iria conseguir, qual foi o segredo? - ele pergunta em tom de brincadeira

– chá de buceta - respondo em seco e ele ri alto

– fez bem, carioca pensa muito mais com a cabeça de baixo mermo - ele ri e segura em minha mão fazendo mais algumas quebras pelas ruas

Logo estávamos muito perto à barreira, mas ao mesmo tempo longe dos vapores

– você vai por ali, se ligou? - ele diz apontando a algo que parecia um beco – eles vão te ver, mas não vão te reconhecer. Só quem sai por ali é as puta - ele ri baixo

– valeu então - resmungo e ele me empurra devagar

– para de onda, chama um mototáxi e vai o mais rápido que puder - ele diz e da um beijo no topo da minha cabeça logo se afastando dali

Votem e comentem

Atração perigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora