Carioca
– quero que vocês estejam atentos no bagulho, vamos entrar sem alarme porque o fogueteiro é o primeiro que vamos matar. - magrelo diz para todos os vapores que estavam trajados e prontos para irmos buscar a sophia, maluca vai passar nem 1 hora com esses arrombados do caralho.
– e o papo é reto sem curva, não quero piedade. Quero um por um arregaçado de tiro, ou quem vai se resolver comigo é vocês. - mando serinho
– você vai invadir a pedreira pra salvar essa mandada enquanto a vick está a maior cota presa e você nem mandou um vapor sequer ir atrás dela - caminho em direção ao engraçadão que estava se achando alguém para argumentar em minha decisão
– tá fazendo comédia, rato? - digo o encarando – não me lembro de pedir tua opinião em nada, victoria sabe muito bem se virar sozinha e independente disso, eu que mando nessa merda e vocês vão fazer o que eu mandar, se ligou? - ele abaixa a cabeça e dou um tapa em seu pescoço fazendo o mesmo se assustar
– caralho - ele murmura
– quero agilidade nessa porra, bora caralho! - digo entrando em meu carro. ph, magrelo e jp entram com agilidade já deixando as armas em posição e olho pelo retrovisor os outros vapores entrando na van e em carros
Iríamos ir com força total pra cima daqueles desgraçados.
– cê acha que essa sua decisão de não comunicar o cobra seja a melhor mermo? - ph diz e o encaro
– antes que o cobra possa sonhar com isso, sophia já vai estar em segurança novamente. Preciso de ajuda de ninguém pra nada, rum. - mando serinho e viro novamente o rosto para a estrada acelerando pra caralho
...
Alguns minutos depois estávamos no ponto marcado, esperando o momento exato para invadir assim que o rambo estivesse em posição para matar o fogueteiro, ele entrou infiltrado e iria com cuidado chegar por trás do arrombado e o matar cautelosamente, dessa maneira o alarme de que chegamos seria muito menor.
– estou a alguns passos dele, está sozinho e muito tranquilo... eles nem imaginam que vamos invadir - ouço rambo sussurrar no radinho
– bora porra, enrola não - resmungo novamente ajeitando meu fuzil em meus braços, abro o porta luvas colocando minha .40 em minha cintura e olho para magrelo assentindo
– é isso porra. - ele diz abrindo a porta do carro e em seguida ph faz o mesmo
– o fogueteiro já foi. - ouvimos a confirmação de rambo e avançamos rapidamente, meu fuzil estava com silenciador e em cerca de 10 segundos os vapores da barreira estavam todos no chão
Entramos pesado mermo, matando qualquer um que entrasse em nossa frente, um muleque acabou correndo pelos becos e acabamos perdendo o mesmo de vista, espero não precisar o matar.
– cê tem alguma ideia de onde ela possa estar? - ph pergunta e nego com a cabeça me afastando do mesmo
Ouço um disparo em minha direção, mas a bala não me acerta então me viro com rapidez em direção ao desgraçado que estava em uma laje, atiro na perna direita do mesmo que cai da laje no meio da rua, caminho em sua direção e antes que o mesmo pudesse pegar em sua arma novamente atiro em sua barriga o fazendo contorcer e gritar alto
– você sabe quem eu sou, não sabe? - digo chutando seu rosto
– você é o carioca, do Vidigal. - ele diz com dor e assinto sorrindo
– fez a lição de casa, meus parabéns. - digo com deboche
– vai pro inferno - ele diz e nego com a cabeça o dando mais um tiro na barriga
– quero saber aonde está a sophia e estou um pouco sem paciência. - digo colocando a arma em sua cabeça
– foda-se você - ele murmura e atiro vendo seu sangue fazer uma grande roda ao redor de sua cabeça, estou sem tempo para joguinhos e sei que alguém vai abrir o bico com mais facilidade
Curvo algumas ruas avistando uma garota que estava saindo da biqueira, me escondo atrás de um poste até que a mesma passe por mim, seguro em seus cabelos a puxando para trás e a enforcando em um "mata-leão" a mesma grunhe com dificuldade sentindo o ar lhe faltar
– quero saber aonde está a garota que trouxeram para cá - digo dando com meu cotovelo em sua cabeça
– que garota? Eu não faço ideia de nada... sou apenas uma das amantes do pardo - ela diz manhosa
– pardo é o dono daqui? - pergunto e a mesma assente – então você sabe sim de quem estou falando. Me diz aonde a garota está e te deixo ir embora, do contrário você vai ser mais uma das que matei hoje. - digo próximo ao seu ouvido
– relaxa, eu acho que ouvi a voz de uma garota vindo do quartinho... o pardo disse que eu estava delirando da nova droga que ele me deu, mas talvez seja quem você está procurando, ok? É tudo o que eu sei. - ela diz quando alivio um pouco o aperto em seu pescoço
– quantos vapores estão com ele? - pergunto
– no máximo 4 do lado de fora. - ela diz e assinto a soltando, espero até que a mesma se afaste um pouco e atiro em sua cabeça vendo seu corpo cair para frente
Vivo daqui só vai sair eu e meus vapores.
Atravesso o fuzil em minhas costas passando em frente a biqueira, logo ouço os passos de um deles que havia me seguido, fez exatamente o que eu queria.
– qual teu vulgo, menor? - ele diz me fazendo parar e o encarar
– seu pior pesadelo - digo puxando minha pistola da cintura e atirando em sua testa, o barulho do tiro foi alto e fez o alarme, me fazendo puxar o fuzil com pressa e esperar cautelosamente até que os outros idiotas viessem em minha direção
Nem demorou e todos estavam no chão, passo por cima de seus corpos caminhando em passos lentos até a biqueira, é sophia... eu disse que você não passaria nem uma hora nessa merda.
Sou sujeito homem e faço questão de cumprir com minhas palavras. você vai aprender a nunca mais encostar no que é meu, pardo.
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Atração perigosa
Romance"- - atração, sophia? - ela assentiu - você tem noção do quanto isso é uma atração perigosa? - por favor, mãe - ela revira os olhos virando-se para o freezer e pegando uma cerveja - acha que estou brincando? Onde que você acha que vai te levar a se...