Perdidos

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Já fazia meia hora que os meninos haviam sumido, eu já estava estressada, já havia xingado todos os nomes possíveis. 

Logo recebo uma ligação de Luiza chamando minha atenção, pego o celular e atendo, já não sabia onde estava e podia me perder ali facilmente, muito menos não sabia se ali era perigoso.

S/n - Alô? Fala logo mulher, não quero que roubem meu celular não.

Luiza - O Gustav chegou aqui, ele ta com um bafo de álcool da porra. Disse que se perdeu dos meninos.

S/n - Gustav chegou lá mas se perdeu dos meninos. — digo para Kimiko e Ludmila —

Kimiko - Eu vou matar o Georg eu vou matar!!!! — ela se irrita —

S/n - Ta, a gente vai continuar aqui procurando. — digo a Luiza —

Luiza - Ta bom. — desligamos —

Continuamos andando e ligando para os meninos mas nada de atenderem. Logo depois de alguns minutos paramos em um outro bar em outra rua.

Pedimos apenas três cervejas para refrescar, já estava ficando cansado procurar eles.

Recebo outra ligação de Luiza e a atendo.

Luiza - Georg chegou aqui. 

S/n - Ta bom, vou desligar, a bateria do meu celular ta quase acabando. Manda a localização pra gente não se perder na volta. 

Luiza - Certo. — ela desliga —

S/n - Kimi, Georg já chegou lá. 

Kimiko - Acho bom! Deixa só a gente achar o viado do seu namorado e eu arranco o cu deles!

Ludmila - Vamos?

S/n - Vamos.

Terminamos de beber e fomos procurar o abençoado do Tom, ah mas aquele menino vai se ver comigo!

• • •

Se passou um tempo e eu já tava de saco cheio de procurar Tom, já estava me sentindo culpada de deixar Ludmila andando com a gente sendo que ela não tinha nada a ver com isso.

S/n - Vamos voltar. Não vou me estressar com aquele desgraçado não.

Kimiko - Amiga vamos procurar só mais um pouco.

S/n - Não, ele que se vire! Avisar eu avisei!

Ligo meu celular e vou até as mensagens com Luiza, vou vendo a localização que ela mandou e fomos voltando.

• • •

Já estava quase surtando, meu celular havia desligado bem no meio da volta. Nem um sinal de Tom e eu já queria bolar uma maconha e esquecer que aquele demônio tinha sumido. 

S/n - Porra carai já to me estressando! Como a gente volta pra casa agora??

Kimiko - Não volta! Miséria!

Ludmila - Gente... Aquele ali não é o Tom? — ela aponta —

Olho para onde ela está apontando e me deparo com Tom e... A mesma rapariga da briga anterior dando em cima dele!

S/n - É hoje que eu faço churrasquinho de piranha!

Puxo Kimiko e ela se segura no braço de Ludmila. Vamos nós 3 até onde eles estavam. Tom estava bêbado e noiado sem nem saber falar direito, a garota colocava as mãos em seus ombros e ele só sabia rir.

𝐏𝐀𝐈𝐗𝐀̃𝐎 "𝐈𝐌𝐏𝐎𝐒𝐒𝐈́𝐕𝐄𝐋" | 𝗧𝗼𝗸𝗶𝗼 𝗛𝗼𝘁𝗲𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora