INTRODUÇÃO

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O autor Tiago Germano disse uma vez em entrevista que "nunca se termina uma obra literária, se abandona. Para que ela não acabe com você" e eu não podia concordar mais com essa afirmação.

O caminho trilhado até aqui foi árduo, mas eu senti que precisava "abandonar" a história, ou ela se estenderia ao infinito... e além.

Escrever a saga da vampira Alina da Valáquia foi para mim, desde sempre, uma sessão de terapia. Em suas páginas, eu escrevi sobre os meus medos, os meus receios e, principalmente, os meus rancores.

Eu posso dizer que o primeiro livro "Alina e a Ordem do Portal de Fogo" me salvou da depressão profunda que eu sentia na época. Como pessoa, eu estava enfrentando uma das minhas piores fases e acabei introjetando no texto um pouco daquele sofrimento, além de parte dos meus sentimentos mais sombrios.

"Alina e o Concílio de Sangue", o segundo livro da saga, foi escrito em um período menos conturbado, e nele, pude revisitar alguns dos meus temas preferidos — entre eles o suspense —, criando uma história mais abrangente sobre o passado da minha personagem central, bem como os motivos que a tornaram interessante para mim e, assim espero, também para vocês, leitores.

Agora, além de uma vampira casca-grossa, Alina também é a descendente de uma poderosa bruxa celta. Como isso pode afetar a sua relação com as pessoas que a cercam e como ela tirará proveito dessa herança mística para salvar o mundo da ameaça de Thænael, o nefilim vingativo que está incorporado em seu meio-irmão, Costel?

Isso, meus caros e minhas caras, só a leitura de "Alina e a Chave do Infinito" poderá responder.

Sentem-se e aproveitem a leitura. A última parte da trilogia foi escrita com todo amor e carinho e espero que ela possa atender as expectativas de quem, com muita paciência, esperou por sua conclusão em todos esses meses.

NAMASTE!

DESCRIÇÃO DA CAPA

Em primeiro plano, na parte inferior da imagem, Alina está triunfante de braço direito erguido a empunhar uma takoba africana — a espada Presa-de-Leão — com seu cabo em teixo na forma da cabeça de um leão esculpida em madeira. Ela está vestida com um sobretudo negro, os cabelos estão presos para trás e ela usa luva apenas na mão esquerda. Atrás dela, está erguida uma estátua representando a união de um anjo de cabelos longos com uma mulher humana trajando um vestido. O subtexto aqui é a história sobre a criação dos nefilins, contada na história anterior e que terá continuação nesse livro.

Atrás da estátua — que ocupa metade da capa — Alina volta a aparecer, desta vez, de perfil, em expressão de sofrimento, com as presas vampiras ejetadas, com o punho direito erguido à frente do rosto. Em seu pulso, está um bracelete acobreado que emana um tipo de brilho místico. As suas roupas também são pretas.

Atrás de Alina, a esquerda de quem vê a imagem, aparece o rosto do anjo caído Akanael, com a sua pele preta, uma sombra de barba e olhos dourados. Ele está de frente, olhando para o espectador.

Do outro lado, à direita, mais abaixo, aparece o rosto de Costel Grigorescu, com feição raivosa e presas vampiras expostas. Ele tem o olho azul bem claro, pele pálida e aparece levemente mesclado ao cenário de fundo, que emula o infinito do espaço. Ele também está de frente, encarando o expectador.

O título "Alina e a Chave do Infinito" aparece na parte superior da capa, em azul. O logotipo do selo "Eclipse Books" está posicionado à direita, logo abaixo do título do livro. O nome do autor, Rod Rodman, aparece em branco, na parte inferior da capa.

Alina e a Chave do InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora