022 - O Duelo furado, e o andar proibido

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Notas do Autor: 

Yo!
Me desculpem pela demora. Como disse, estou adaptando os capítulos da história direto dos capítulos dos livros, então tende a demorar um pouco mais para fazer os capítulos.
A história também andar mas devagar devido a isso, e eu estar encaixando minha própria trama na história.
Enfim, espero que gostem.

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022 – O duelo furado e a porta do Terceiro Andar

Harry começou a sentir arrependimento, enquanto caminhava em direção a sala de troféus. Os olhos cerrados de Daphne ainda estavam em sua mente, e ele temia a punição que o aguardava. Ele realmente esperava que seus pais—mais precisamente sua mãe— não descobrissem sua pequena escapada fora do horário.

James e Sirius provavelmente ficariam orgulhosos dele.

—Já sabe quais feitiços vai usar no meu querido primo? — Lyra questionou ao seu lado, em tom cantante. Harry revirou os olhos, enquanto Rony parecia interessado em ouvir a resposta.

—Não sei. Depende do que ele jogar em mim — Respondeu, concentrado no caminho, tomando o maior cuidado para não fazer barulhos, e atrair Filch e sua gata. — Meu medo é de Daphne estar certa.

—Você vai estar com problemas se ela estiver. — Rony comentou com um estremecimento. Harry assentiu com a cabeça distraidamente, enquanto caminhavam.

Harry tinha a sensação de estar sendo seguido, e firmemente vigiado. Engolindo em seco, o mesmo parou de repente de andar, e se virou, assustando Lyra e Rony, que o seguiam de perto. Os olhos verde esmeraldas percorreram todo o corredor, porém, não encontraram nenhuma alma viva—ou morta—, fora os quadro ressonando baixinho em seus sonos. Harry estreitou um pouco mais os olhos, esperando ver algo, mas ainda assim, nada encontrou.

—O que houve? — A voz trêmula de Ron sussurrou ao seu lado. Harry pensou, ironicamente, que alguns minutos atrás, o ruivo não tinha visto nenhuma necessidade de baixar tanto o tom de voz.

—Pensei que estávamos sendo seguidos. — Harry murmurou, se virando de volta. — Além da punição da Daphne, a última coisa de que preciso é Malfoy me atacando pelas costas.

—Bem, isso também seria muito humilhante, Arry. — Lyra debochou, ainda com animação em sua voz. Harry olhou para a prima pelo canto do olho, vendo a alegria e o desrespeito pelas regras da escola em seu rosto. A luz da lua iluminando seu rosto, a tornava muito atraente em sua opinião.

"De fato, uma bela marota..." Pensou, corando levemente.

O pequeno grupo transgressor voltou ao completo silêncio, percorrendo os corredores listrados pela luz do luar o mais rápido que podiam.

Subiram rapidamente a escada para o terceiro andar, e nas pontas dos pés, se dirigiram para a sala de troféus.

Malfoy e Crabbe estavam longe de serem vistos. As vitrines de cristal onde estavam guardados os troféus, brilhavam quando a luz do luar passavam por elas. Taças, escudos, pratos e estátuas estavam dispostas nas prateleiras de madeira reluzentes, um claro sinal de respeito por conquistas datadas de anos e anos passados. Mesmo muito curioso em ver os nomes que estavam escritos nas placas, o trio passou, rente as paredes, atentos a quaisquer barulhos.

Ao passar por uma das estantes, Harry viu uma taça vistosa de Quadribol, com o nome de seu pai, como capitão do time de 1977. Isso encheu seu peito de orgulho, o que o animou ainda mais com seu posto recém conquistado no time de quadribol da Grifinória.

Outro troféu lhe chamou a atenção, sendo que ao ler, sentiu sua cicatriz formigar, levando sua mão a testa em instinto. Um prêmio de serviços prestados á escola datados em 1943. O nome no mesmo era de Tom Servolo Riddle.

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