Forjando o Destino

026- O aniversárop de Astória e o Espelho mágico

026 – O aniversário de Astória e o espelho mágico

Pelas histórias que ouvia de seu pai e Sirius, Harry deveria ter imaginado que ser um jogador de Quadribol era uma posição que chamava atenção dentro da escola. Junto com a façanha de ter matado o Trasgo das montanhas, Harry era considerado um prodígio dentro da escola de magia e bruxaria.

Algumas alunas começaram a demonstrar interesse pelo próximo herdeiro da Casa de Potter—como Charlus Potter ainda era o atual Lord Potter, James ainda era o atual herdeiro—, para o escândalo e irritação das cinco garotas que cercavam a vida de Harry.

O que começou com um beijo no rosto, terminou com uma Katie Bell extremamente interessada no jovem, para ciúmes das garotas.

No entanto, a preocupação atual de Harry era outra. Quase duas semanas haviam se passado desde o primeiro jogo de Harry, e outra data importante se aproximava. O aniversário de onze anos de Astória.

Ainda era um mistério os motivos pelos quais Dumbledore havia permitido que Astória começasse a escola adiantada, porém, a garota nunca se importou, alegre por ter conseguido seguir a irmã e o garoto Potter na escola ao mesmo tempo.

Harry estava achando as aulas extremamente interessantes. Lily havia começado a ensinar aos primeiros anos o feitiço de reparação: Reparo. O garoto achou-o interessante. Poderia ser muito útil, principalmente pelo fato dele usar óculos, e precisar repará-los algumas vezes depois de determinadas aulas.

Em transfiguração, Harry estava satisfeito com seus resultados. Aparentemente, ele tinha puxado grande parte do dom dos Potter para a arte mágica. Estavam apenas no início do currículo, porém Harry já conseguia fazer as simples transfigurações com maestria, as dominando.

Segundo McGonagall—que ainda não havia permitido a James lecionar sozinho os primeiros anos como Lily fazia— o mais novo dos Potter tinha um controle quase perfeito sobre a própria magia. Com um pouco mais treino especializado, Harry poderia realizar grandes transfigurações em pouco tempo.

No entanto, Harry ainda se perguntava por quê sua mãe havia desistido de lecionar Poções e trocado por Feitiços. O garoto ainda não havia tido a oportunidade para perguntar a ela, embora Daphne e Lyra tivessem suas suspeita.

Uma área em que ele estava muito interessado, era a de Animagia, desejando se tornar um animago como Sirius e James. No entanto, tanto seu pai, padrinho e professora, pediram para que ele aguardasse pelo menos até o quinto ano para que pudesse entender o ramo da magia com mais clareza.

Harry não os ouviu, e já estava lendo os livros sobre o assunto em segredo, embora ele suspeitasse de que Daphne e Lyra soubessem o que ele lia com tanto afinco. Sua meta era tentar se transformar no terceiro ano, pois tinha um certo anseio em superar seu pai, que já era considerado um prodígio na arte.

Em poções, Harry não era medíocre, porém, não diria que era sua melhor matéria. Ele conseguia realizar as poções que o professor Snape passava, porém, nunca conseguia nada além de um aceitável, e o professor era claramente neutro em relação a ele. Para Harry era ótimo. Ele ainda tinha uma leve desconfiança em relação ao professor por sua mãe ter parado de lecionar poções com o mesmo tão inesperadamente. E não saia de sua mente a visão de ver o mesmo sair mancando no pátio.

Em defesa cotra as artes das trevas, Harry tinha certeza de que era um dos alunos favoritos e com notas mais altas. Ele tinha grande facilidade com os feitiços e teorias passadas por Remus. O homem evitava as aulas teóricas, e Harry agradecia por isso. Ele mal conseguia ficar acordado nas aulas de Binns, e não queria correr o mesmo risco em uma das aulas de seu tio.