Capítulo 9

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𝐃𝐢𝐨𝐠𝐨 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚

Lucas acabou de me ligar, me chamando para piar na igreja. Sinceramente, penso muito sobre isso. As vezes um desânimo bate, que nem eu mesmo sei explicar.

Chego na igreja atrasado, mas cheguei. Sento do lado dele, também, perto de uma gatinha. Cantou, falou sobre a palavra, mas, ela não serve para mim.

Lembro que tenho que ir lá ver o que o Coroa quer comigo, tenho que esclarecer logo o que quero para esses cara vey, não quero ninguém me seguindo e nem na minha porta.

Falo com Lucas e vou direto pra C2 resolver isso o mais rápido e claro.

//22:45

#: Cofoi Diogo, o patrão tá lhe esperando. Entra ae

No momento que passo por esse lugar, me dá um arrepio, um sentimento estranho...

Coroa: Diogo, quanto tempo meu caro.

Diogo: E aí Coroa, vim saber o que você quer falar comigo, eu não tenho nada pra falar.

Coroa: Mas eu tenho, senta aí irmão.

Diogo: Estou bem aqui, pode ir direto ao assunto chefe.

Coroa: Quer dizer que você resolve sair da casa desse jeito?

Diogo: Oh irmão, para mim não tá dando mais, quero sair dessa vida.

Coroa: Mas você sabe muito bem que aqui não é desse jeito não. Aqui para você sair, tem que vender pelo menos 300 Kg de Maconha, você tá ligado no esquema.

Diego: Oh irmão, eu consegui vender 150 Kg, metade. Você sabe que eu fui o único a vender metade de tudo. Para me realmente não ta dando não, não vou ficar.

Coroa: Olha lá, você sabe as regras. Você é como um afilhado para mim.

Diego: Reconheço a sua consideração por mim, mas, para mim não dá. É foda patrão, quero sair dessa vida o mais rápido possível.

//22:59

Saio com um ódio na mente, com muita vontade de descontar meu ódio em um Back bolado. Doido para socar tudo que estiver na minha frente.

"Para que caralh@ eu entrei nessa droga, que desgraç@!!"
Saio cheio de ódio, em direção a minha casa. Para chegar mais rápido, prefiro cortar caminho pela estrada. Andando reto, perto dos matos, sinto alguém se aproximar..

#: Cole mano, o Chefe mandou te dar um recado.

Sinto eles me pegar pela camisa, me puxar com muita força. Tento me defender, mas 4 contra 1 não dá. Eles me batem muito, até ver eu derramar sangue. Sinto meus olhos arder de dor, minha boca sangrar demais e a minha barriga se espremendo.

Com muita dor, só consigo pensar no Lucas. E, sem ninguém para me ajudar, acabo desmaiando.

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