Capítulo 10

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Depois que eu tive oportunidade, logo me sentei, mas sentindo a presença tremenda do Espírito Santo. O culto foi maravilhoso, com um pregador que estava pegando fogo, cheio de unção na palavra.

O culto acabou, e como vocês já sabem, vamos lá, mais de 2 horas na igreja, esperando o querido pastor, Meu Pai. Como eu não tinha nada para fazer, fui conversar com a Nicolle.

Rafaela: Eii, a paz. Tem um tempinho ?

Nicolle: Claro, vamos sentar ali.

Fomos sentar em um lugar mais afastado, por enquanto que o meu pai conversa.

Nicolle: Tudo bem com você?

Rafaela: Estou sim, só um pouco cansada. Não vejo a hora de ir logo para casa.

Nicolle: Eu também. Ter um pai Pastor, é saber que vamos ser os últimos a sair.

Rafaela: Com toda certeza. Eu já estou tão acostumada Nick, que você não tem noção.

Nicolle: Nick? Gostei.

Rafaela: Achei que poderia ser seu apelido.

Nicolle: Sem problemas.

Manuella: Vamos Rafaela, Papai está chamando.

Rafaela: Foi muito bom conversar contigo Nick. Você tem alguma rede social para poder conversarmos ?

Nicolle: Tenho sim, anota aí meu número

Rafaela: Pode falar..

Enquanto Nicolle me dava o número do WhatsApp dela, Manuella estava cansada de esperar, tadinha.

Rafaela: Irei lhe mandar um Oi viu.

Nicolle: Tá bom, beijinhoooss

Rafaela: Beijos.

Fui em direção ao carro do meu pai, ele já estava me esperando lá junto com a minha mãe.

Rafael (Pai): Já fez amizade filha ?

Rafaela: Sim pai.

Ele ficou orgulhoso de mim, por quê sou muito difícil de fazer amizades, já a Manuella, é fácil fácil. Tivemos que ir por outra estrada, mais longa, pois estava com um engarrafamento terrível. Em uma estrada muito escura, cheia de árvores, de dar arrepio. Estava eu conversando com a Nicolle pelo celular, a Manuella se desespera, pedindo para o meu pai parar no meio da estrada, pois viu algo.

Manuella: Para pai!!!

Rafael (Pai): Por quê filha ??? O que aconteceu??

Manuella: Para o carro, por favor!!

Logo em seguida, ela desce e vai ver o que encontrou no meio da estrada. Eu, assustada, desço e vou ao encontro dela. Chego no local e vejo um homem ferido, com marcas de sangue e olhos arroxeados.

Rafaela: Pai, venha ver. É um homem ferido!!

Manuella: Rafa, temos que ajudar ele. Ele está muito ferido, não deve nem aguentar levantar.

Olhar para aquele homem ferido, fico pensando: Quem será que fez isso com ele? Será que ele está metido em confusão?

Meu pai logo chega assustado, pega ele, põe nos braços, e coloca ele dentro do carro. Seguimos para nossa casa com muita rapidez, e eu não consigo parar de pensar, o que pode ter acontecido com ele.

A Márcia (Empregada) chega assustada e pergunta o que houve. Meu pai ainda estava muito assustado, na verdade, todos.

Renata (Mãe): Márcia por favor, ligue para o Dr. Augusto depressa.

Márcia (Empregada): Claro, um momento.

- Chamando...

Márcia (Empregada): Alô, Doutor Augusto ?

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Márcia (Empregada): Alô, Doutor Augusto ?

Dr. Augusto: Ele mesmo.

Márcia (empregada): É uma urgência, na casa dos Simplicio!!

Dr. Augusto: Estou a caminho.

Em menos de 20 Minutos o Doutor chega, querendo saber sobre a urgência. O homem ferido, ainda estava desacordado. Meu pai preferiu que não tocasse nele, caso seja algo muito grave.

O Doutor observou o caso, medicou ele e disse que assim que ele acordar, precisa de repouso e um banho gelado 4 vezes ao dia.

Antes do Doutor sair, meu pai o agradeceu muito, principalmente por ter vindo com urgência. Os dois conversaram um pouco e o Doutor foi embora.

O homem ficou no quarto de hóspede, ao lado do meu quarto. Talvez tenha sido bom, por quê se acontecer algo, já estou perto e posso ajudar.

Cansada, vou para o meu quarto, tomo um banho e deito. Logo depois, escuto alguns barulhos de tosse. Será que ele acordou?

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