A pedra filosofal

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- "Eu posso ensinar a enfeitiçar a mente e confundir os sentidos. Eu posso ensinar como engarrafar a fama cozinhar a gloria, e ate por um fim a morte."

- "Tsk, tsk, a fama pelo visto não é tudo. Vamos tentar outra vez, Potter."

Depois da breve interação com Potter, ele estava internamente acabado. Havia secretamente pedido desculpas ao menino, mas a única coisa que mostrara era a única coisa que sabia mostra: Desprezo.

Na verdade ele queria ser uma pessoa diferente, sem toda essa raiva, mágoa e culpa.

Levou um tempo para perceber que a menina Aurora prestava atenção em cada silaba que ele falava e que seus olhos grandes e verdes brilhavam de curiosidade com cada palavra que ele dizia.

Um brilho passou em seus próprios olhos ao ver o interesse de sua mais nova aluna, o fez lembrar dele mesmo, a necessidade por conhecimento.

A pena da menina dançava rapidamente pelas folhas do caderno e seus olhos concentrados passavam do professor a folha a sua frente.

Severus ficou minimamente feliz (era o máximo que conseguiria) em ter ao menos uma que se interessasse em sua aula.

Não, ele não havia gostado da Granger que não parava de levantar a mão e tentar se exibir.

Era bom ter uma aluna boa para distrair os olhos de Potter. O difícil era que sua boa aluna era parecida com Lily...

Perfeito! O ano seria simplesmente perfeito!


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Eu estava no trem a caminho de Hogwarts. Meus avós haviam me levado até a estação 9 3/4, onde me apresentaram a família Weasley.

Já dentro do trem, esbarrei com uma menina de cabelos rebeldes e olhos amendoados.

- Meu nome é Hermione Granger e o seu?

- Prazer, Aurora Andrews.

- Claro!

Fomos até a cabine onde se encontravam o mais novo dos Weasleys e um menino de cabelos castanhos e olhos claros.

- Ah, oi Aurora. Quem é sua amiga?

- Essa é ...

- Hermione Granger. E você é ?

- Ronny Weasley e esse é Harry Potter.

- Harry Potter? -falei com surpresa

- É verdade que você tem a ... - apontei para a própria testa

Ele acenou e mostrou a cicatriz.

Nos sentamos e conversarmos até chegar a escola.

Chegando lá, conhecemos Malfoy e vimos o quanto ele podia ser arrogante. Mas esse tipo de gente não me enganava, eu sabia muito bem quem era sua família e que se ele agisse assim, era pra ser respeitado. No fundo, ele não deveria ser tão mal.

Ronny assim como o resto de sua família foi colocado na Grifinoria, acompanhado de Hermione e Harry.

Eu assim como vovô, fui para Sonserina. Eu queria estar na mesma casa que eles, mas estava feliz por estar naquela casa, já que o diretor da mesma era mestre em poções e eu poderia ter mais conhecimento.

Draco me olhou com desprezo assim que cheguei a mesa.

- Achei que você fosse uma Weasley.

- Se eu fosse, não teria problema nenhum. Mas eu sou uma Andrews e tenho orgulho disso. E não me olha desse jeito!

A melhor aluna de Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora