A melhor aluna de Severus Snape

A camera secreta

No seu primeiro ano quase havia sido uma desgraça.
Severus esperava que o segundo fosse melhor.
Passou suas férias de verão na pobre e velha casa em que sempre morará. Agora sozinho com seus fantasmas. Ele preferia assim. Ao menos era o que dizia a si mesma.
Logo no primeiro dia de aula, pode ver que o segundo ano seria tão ruim ou pior do que o primeiro. Começando com Potter e Weasley sendo vistos viajando em um carro voador até quase acabarem com o Salgueiro Lutador.
Ele já estava precisando de férias no primeiro dia de trabalho. E pra completar o pacote, tinha o arrogante e exibido do novo professor.
Na manhã seguinte, viu Aurora se levantar da mesa da Sonserina e caminhar até Ronny Weasley assim que o menino recebeu um berrador. Ela ria da cara de assustado dele. Era o que Snape faria se tivesse no lugar dela.
Olhando ela rir, ele sentia como se ele estivesse lá e fosse da idade dela novamente.

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O ano já havia começado com várias emoções.
Eu havia mandado varias cartas para meus novos amigos. Harry fora o único que não responderá. Pedi para meus avós checarem e falarem com os Weasley e logo fiquei sabendo que os gêmeos aprontaram, mas Harry estava são e salvo na toca.
Os meninos foram com um carro voador até Hogwarts e quase acabaram com aquele Salgueiro estranho.
A escola tinha um novo professor, arrogante e exibido. O pior era que Mione e Ginny o amavam. Credo!
Estavam no campo de quadribol quando Draco chamou Hermione de Sangue-Ruim. Ronny tentou lançar um feitiço com sua varinha quebrada e só se deu mal. Harry me segurou para que eu não desce um soco naquele Albino.
Harry nos convidou para o aniversário de morte de Nick quase sem cabeça. Na volta, ele começou a ouvir algo que não entendemos muito no momento, mas o seguimos até achar Madame Norris petrificada e a mensagem de que a Câmara Secreta havia sido aberta.

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Todos os professores correram enquanto ouviram os gritos de Flich no corredor.
"Andrews, o que ela tá fazendo aqui, céus ? " Foi o primeiro pensamento que viera na cabeça de Snape.
Ele sabia que não poderia evitar que a menina se metesse em encrenca junto com os amigos, mas ele não poderia deixar de lamentar.
E ela era uma Sonserina. A "brincadeira" agora ficaria muito perigosa para ela.
Na sala do diretor, ele pode se aproximar da aluna e conversar com ela a sós.
- E verdade o que o Potter falou?
A menina apenas abaixou a cabeça. Aquilo era um não é Snape sabia muito bem que não arrancaria mais nada dela. Ela era, assim como ele, uma Sonserina cabeça dura.

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Na aula da professora McGonagall, Hermione perguntou sobre a Câmara Secreta. Todos ficaram sabendo que o "monstro" era controlado por um Sonserino e que somente o Herdeiro seria capaz de reabrir a câmara.
Assim como o resto dos Sonserinos, recebemos olhares estranhos o dia todo.
-Por Merlim, vocês desconfiando de mim, né?!
agora não estão
-Eu... Acho que não.- Disse Ronny um pouco confuso.
-Não, Aurora. Você é nossa amiga! - Disse
Harry colocando uma mão em meu ombro enquanto recebia um sorriso de Hermione.
-Pelo visto vocês são os únicos, porque todos os alunos estão nos olhando de forma estranha.
- E o pior, é que o Malfoy está gostando -
Rosnou Ronny.

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Severus acabou logo seu café da manhã e foi para a sua sala de aula.
Assim que chegou, viu que não estava sozinho.
Aurora estava sentada, com os livros e cadernos já encima da mesa, mas ele logo percebeu a menina enxugando algumas lágrimas.
Ele suspirou. Não tinha muito tempo para aquilo.
Arrastou uma cadeira e sentou do lado dela.
-Por que está chorando, Andrews?- Falou com seu tom habitual.
Ela percebendo a presença do professor, se apressou em parecer em controle de suas emoções.
-Não estou!
-Não seja estúpida, eu não sou nenhum idiota.
-Todos estão me olhando como se eu fosse a herdeira de Salazar Sonserina.
-Preste atenção.- Ela falou pausadamente.- Você não pode controlar o que os outros pensam de você, mas você pode controlar quem você é e o que faz com toda a situação.
Ele conjurou um lenço e entregou a aluna.
-Tome. A aula vai começar daqui a pouco. Não vai querer que vejam você assim.
-Obrigada- Falou em quase um sussurro.
Ele se levantou e se preparou para começar a ensinar.
Para qualquer um que visse, ele estava sendo o mesmo de sempre. Mas por dentro, ele estava com muita raiva por fazerem seus alunos se sentirem mal.