O Prisioneiro de Azkaban

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Severus até que tinha um pouco de paz antes de
Potter começar a estudar em Hogwarts, mas eles iriam começar o terceiro ano e Voldemort havia tentado retornar e o matar por duas vezes.
Para dificultar mais a história, ele era um astro do
Quadribol como o pai e assim como ele, era arrogante e
Insolente.
No primeiro ano, Snape até chegou a pensar que ele poderia se parecer um pouco com Lily, mas depois do menino quebrar quantidades absurdas de regras, ele viu que o menino só puxara os olhos da mãe mesmo.
Ah aqueles olhos, eram torturantes. Ele os evitava a qualquer preço, mas parecia cada vez mais impossível.
Felizmente ele tinha Aurora para se distrair, era a única jovem naquela classe que realmente amava tudo sobre poções, assim como ele.
Quando ele fazia alguma demonstração, ele podia jurar que a moça mal se aguentava na cadeira. Ela queria espiar e aprender cada detalhe, ver a exata espessura que ele cortava cada ingrediente e cada quantidade que colocava em cada caldeirão diferente.
Ele, mesmo sem mostrar, se divertia vendo a expressão focada e curiosa dela.
Agora um outro ano estava para começar, o tempo passava rápido e os alunos estavam ficando mais velhos, o que significa mais e mais encrenca.
Severus havia quase quebrado a casa inteira de raiva quando soubera que Sirius Black havia conseguido fugir de Azkaban. Ele estava furioso por três motivos:
Primeiro por que Siriuis foi, assim como ele mesmo, uma das maiores razões de Lily estar morta (pelo menos era o que ele achava na época); Segundo porque Black era a pessoa que mais tinha o maltratado no colégio e terceiro, porque agora ele estaria atrás de Potter.

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Fomos até a estação de trem no carro do ministério. Era tudo muito misterioso, eu estava começando a ficar muito irritada pela falta de informação.
Vovô havia me dito que Sirius Black era alguém muito perigoso e que estava foragido, também contou que agora ele estava atrás de Harry, mas tudo era muito vago e eu e meus três amigos tínhamos que ficar caçando pistas para ter uma visão geral do que estava exatamente acontecendo.
Aquilo me aborrecia porque uma vez Harry sendo quem era e nós seus amigos, estávamos relacionados a história toda, mas todos nos mantinham às cegas.
Para completar toda a pressão que estava se formando, tivemos dementadores no trem e depois no castelo.
Se não fosse pelo Professor Lupin, Harry estaria morto.
Havia perdido as contas de quantas vezes eu e meus três amigos poderíamos ter realmente morrido, mas principalmente Harry.
As aulas haviam começado, e estávamos ansiosamente esperando por Harry voltar, ele havia voado para longe encima do Hipogrifo de Hagrid.
Assim que ele voltou, batemos palmas animadamente. Aquele Hipogrifo era lindo! Bicusso era o melhor nome para aquele bicho e eu não me aguentava de felicidade em ver a cara de Hagrid todo orgulhoso por estar dando aula.
Até que o pombo albino foi se aventurar e acabar com a brincadeira.
-Ele está me matando!
-Aurora, leve Malfoy para enfermaria.
-Eu, Hagrid?
-Por favor, Aurora!
Segurei Draco pelo braço machucado o fazendo
berrar de dor.
-Para de drama, Malfoy!
Eu o levitei da forma mais desleixada que consegui, enquanto Ronny ria e Hermione me olhada com desaprovação.
Revirei meus olhos e segui até o meu destino.
-Aurora, me coloca no chão! Meu pai vai ficar
sabendo...
-Se você falar mais uma vez que "seu pai vai ficar sabendo disso" eu juro que faço você despencar aí de cima- eu disse o colocando mais alto.
Chegando na enfermaria, quebrei o feitiço fazendo ele cair no chão frio.

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-Severus, Draco Malfoy está na enfermaria. Melhor você ir para lá.- Avisou Dumbledore a Snape.
-Eu vou morrer! Eu vou morrer! Está doendo muito, eu não estou aguentando de dor!
Snape pode ouvir dos corredores e lá bufou pela primeira vez no dia, sabendo que obviamente o menino estava dramatizando a situação ao extremo.
Assim que chegou, viu Aurora correr na direção de Malfoy e o agarrar pela gola da camisa.
-Você quer sentir dor? Eu posso fazer você sentir
dor!
-Me larga! - Ela o soltou bruscamente e deu um passo para trás, sem perceber a presença do mais velho- Além de Hagrid, meu pai vai ouvir sobre você também.
Ela correu novamente na direção no menino, agarrou sua gola novamente, mas dessa vez com muito mais força. Começou a falar com o rosto bem perto de
Malfoy.
-Você vai fazer o que? Repete! Repete, Malfoy!
Você é um mimado, covarde e medroso. Você não passa de um idiota louco por atenção.
-Chega. - A enfermaria ficou em silêncio com a voz do Professor ecoando.
-Andrews solta ele... Andrews!
Ela o soltou sem tirar seus olhos do menino, que recuou até encostar no

A melhor aluna de Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora