Capítulo 19 - Meu destino.

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Alisson D. Roveretta...

Sim agora eu era uma Roveretta, ao menos diante da lei. Agora só falta ser diante de Deus.

Nunca fui uma pessoa carregada de fé. Talvez os anos difíceis da minha vida tenham tirado essa parte da minha vida.

Mas agora, casada com Ares, parece que tudo tem retornado como um toque de mágica, e olha que essa história nem é da Cinderela.

- Ally, você está linda!_Lucy, diz após da os últimos retoques na minha maquiagem.

Sim, Lucy, vai fazer parte desse momento comigo.

Além de ser a única amiga que fiz durante toda a minha vida, ela é a única pessoa que confio no momento, e também sei que vai compartilhar da minha felicidade como se fosse dela.

Resolvi também convidar Frederico, como eu disse, nos tornamos ótimos amigos, mesmo ele sendo narcisista do jeito que é.

Ares, também não convidou muitas pessoas para fazer parte desse momento. Apenas seus Irmãos, Atlas e Ates, com a esposa e o pequeno Nicolas, fora isso não tem mais ninguém.

- Não é só ela que está bonita, tudo nela parece exalar felicidade, da para ver que você ama o Ares, sempre suspeitei que vocês iriam ficar juntos!_Noah, comenta e bebe um gole do seu champanhe.

Noah, estava aqui comigo, ajudava em tudo que precisasse. Gosto dela, sei que também vai entender o meu lado.

Também é impossível não gostar de Noah, a mulher é a gentileza em pessoa, até Lucy, que não é de conversar com todo mundo está abrindo altas gargalhadas com ela.

Escutamos baterem na porta, e Noah, se levanta para ver quem é. Assim que a visão de Ates, toma o nosso campo de visão, Noah, nos olha com os olhinhos brilhando.

- Não se preocupem, é só o meu marido!

Ates, sorrir sacana e circula os braços na cintura da esposa beijando seus lábios.

- E ainda bem que sou o seu marido!

Noah, retribui o beijo do marido, fazendo Lucy e eu nos encararmos e revirar os olhos com a melação.

Por mais que todos saibam que o casamento de Noah é Ates, tenha sido arranjado, da para ver que um cai de quatro pelo outro.

- Alisson, não é por nada, mas ainda quero que meu irmão veja o próximo sobrinho nascer, então por favor se apresse!

As meninas e eu rimos do comentário de Ates, até ele finamente ir.

- Bom acho que estou pronta!

Me levanto da poltrona que estava sentada e encaro as meninas.

Elas me acompanharam até a porta da igreja, e depois entraram me deixando sozinha.

Eu iria entrar só, o que foi uma escolha minha.

Frederico, até se ofereceu para me acompanhar, mas eu recusei.

Para mim tinha um significado ao ser levada para altar pelo pai, irmão, tio ou qualquer parente que tivesse feito parte da vida da noiva. Ser levada por alguém, significava que você teve alguém para zelar, amar e proteger você ao longo da sua vida, mas eu não, eu estava sozinha.

Meu pai morreu, e meu irmão está longe, sempre fui sozinha e tive que me virar para tudo, é triste, mas me orgulho de ter sido o que fui. Mas a partir de agora, seria diferente. Eu iria para os braços de alguém que irá cuidar, amar e me proteger.

Entrei na igreja, com uma música se iniciando.

Lucy, estava cantando de frente para um piano.

Eu nem sabia que ela fazia isso, mas ela é ótima.

Caminho lentamente, mas sem deixar de encontrar aquele olhar que faz a minha barriga revirar do avesso.

Seu olhar cheio de amor e significados me davam a certeza que eu estava fazendo a coisa certa, e ninguém nesse mundo me faria pensar ao contrário.

Era Ares, a pessoa guardada a mim, era ele... Ele a pessoa que faria o meu mundo de ponta a cabeça.

Com alguns passos próximo do altar, Ares, me estendeu a mão com um sorriso estampado no rosto.

Segurei a sua mão como se estivesse segundo meu próprio destino, e afinal ele era.

Ele sempre vai ser meu destino.

Antes de ficarmos lado a lado no altar, lançamos olhares cúmplices um ao outro e finalmente demos atenção ao padre que esperava pacientemente.

- Ares e Alisson, talvez seja coincidência os dois chegarem aqui tão de repente, mas não destino, ouve Deus, no meio da união de vocês. Tenho certeza que a decisão de ser casarem tenha sido por decisão exclusiva de vocês, então ouso perguntar, Alisson Delyon Roveretta, aceita Ares Martisio Roveretta, como seu legitimo esposo?

Ares, me olha com ansiedade e eu sorrio para o mesmo que só faltavam me implorar com os olhos para dizer sim.

- Sim, eu aceito!_Olho sorrindo para o padre e ele acente.

- Ares Martisio Roveretta, aceita Alisson Delyon Roveretta, como sua legítima esposa?

- Claro que eu aceito!_Ares, nem ao menos espera para pensar.

- As alianças por favor!

Noah, aparece na nossa frente com uma almofada com duas alianças.

Primeiro pego a de Ares, e deslizo pelo seu dedo, encerrando com um beijo em cima da aliança.

Ares, pega a minha, abre um sorriso nervoso e desliza lentamente a aliança pelo meu dedo. Ele também encerra com um beijo demorado em cima da aliança e depois beija minha testa.

Olhamos para o padre, e vimos ele sorrir.

- É lindo ver a união de um casal que se ama assim, que Deus, os acompanhe meu filhos, eu vós declaro marido e mulher. Pode beijar sua noiva meu rapaz!

Escutamos os gritos dos irmãos de Ares, e as meninas batiam Palmas sorrindo.

Ares, segurou o meu rosto e com delicadeza beijou os meu lábios. Suspirei na sua boca e suguei sua língua, Ares, circulou a minha cintura com os braços e encerrou o beijo com um selinho.

Casados, estávamos casados...

Os irmãos de Ares, gritaram mais alto e começaram a jogar arroz em nós.

O pequeno Nicolas, pulava eufórico com o arroz mas maozinhas e jogava em nós.

Rimos da animação do pequeno, até deu pai pegá-lo no colo e fazer o mesmo jogar arroz na cabeça do tio, meu marido.

- Agora vamos comemorar!_Frederico, diz animado e pula no nosso pescoço. - Teve sorte primo, se ela não gostasse de você, eu teria casado com ela!

Noah, revirou os olhos e encarou Frederico.

- Você disse quase a mesma coisa quando foi minha vez!

- E ainda estou a sua espera loirinha!_Frederico, Piscou para Noah, e logo levou um tapa na cabeça de Ares.

- Tire os olhos da minha mulher!

- Primeiro diga para ela tirar os olhos de mim, primo!

Rimos das idiotices de Frederico, e fomos comemorar o meu casamento. Chamamos até o padre para ir junto e ele aceitou.

Legados
Livro II








Um Brinde a Sua Covardia{Legados - Livro II}Onde histórias criam vida. Descubra agora