Capítulo 25 - Um brinde a sua covardia.

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Alisson Delyon.

O vento batia em meu rosto, juntamente do sol que bronzeava minha pele.

A briza salgada entrava pelas minhas narinas e eu absorvia como se aquilo fosse a melhor coisa que eu poderia sentia.

- Nem acredito que amanhã voltamos para a Itália, vou sentir falta desse lugar!_Ares, diz e eu me viro de bruços no peito dele.

Estávamos deitados numa espreguiçadeira, aproveitando nossa última tarde na Grécia.

Analisei bem o rosto do meu marido que estava de olhos fechados, e sorrir.

- Eu te amo sabia!

Ares, abriu os olhos e me olhou com suas pupilas dilatando.

Ele parecia desacreditado, talvez pelo fato de eu nunca ter dito que o amava.

Ares, contornou o meu rosto com o polegar, tentando ainda descobrir se eu era real.

- Eu também te amo, muito!

Fecho os olhos apreciando o carinho que Ares, fazia no meu rosto e peito seu peito nu, tentando retribuir um pouco o seu amor.

Ares, sorrir como se eu fosse a mais bela obra de arte vista no mundo inteiro.

O que seria de nós se eu não fosse tão covarde?

Será que estaríamos juntos se Abner, não tivesse dito nada a ele?

- Um beijo pelos seus pensamentos!

- Só um?

Rimos e ele beija os meus lábios.

- No que está pensando?_Ares, avalia o meu olhar e eu brinco desenhando desenhos imaginários no seu peito.

- Você teria desistido de mim se Abner, não tivesse dito a você sobre o que sua avó fez?

Abaixei o olhar e esperei pelas palavras de Ares, sem deixar de brincar no seu peito.

- Eu teria desistido se visse que você estava feliz sem mim!_Ares, acaricia o meu rosto e eu o olho.

- Eu nunca seria feliz sem você, não sabe o quanto partiu meu coração quando tive que deixar você naquela cabana!

Dessa vez levo minha mão ao rosto de Ares, e ele fecha os olhos suspirando.

- Eu tentei resistir, mas cada vez que olhava para você, era como se algo me chamasse para cada vez mais perto!

Beijo os lábios de Ares, e ele enfia os dedos nos meus cabelos.

- Me perdoa, perdoa pela minha covardia, eu devia ter lutado contra a sua avó, devia ter lutado por nós!

- Eu não tenho nada que perdoar você, fomos vítimas das chantagens de alguém, e no final deu tudo certo, não é?

" Não sei, deu?"

Sim, deu, deu muito certo.

No começo eu não sabia se essa história me pertencia, mas agora que chegamos até aqui, sei que nunca foi sobre mim.

Foi sobre Ares e eu.

Porque agora somos um só.

E jamais irei deixar que a covardia faça brinde por nós.

Foi uma longa jornada até aqui. Uma jornada que durou meses, mas finalmente chegamos onde queríamos estar.

E eu jamais trocaria esse momento por outra coisa.

Sorrio para o meu marido e assinto.

- É deu tudo certo!

Ares, me beijou e continuamos a pegar sol, no nosso último dia em Santorini.

Nossa história irá deixar marcas entre nós, mas não irá haver complicações.

Porque eu ao Ares e ele me ama.

Fique agora com o fim de

Um Brinde a Sua Covardia

Legados
Livro II

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