(Obs: garçon≠garçom, ninguém é um garçom!!!)
Onde não existe magia, a menos que você conte a tecnologia do século XXI e a mente brilhante do brasileiro.
James tinha tudo que continha o ódio de Regulus. Tudo. Era popular, riquinho, jogava bola diar...
Regulus estudava a partitura de piano de uma música que encontrara na internet. Ele ainda não tinha conseguido entender bem como todas aquelas notas se encaixavam para formar o ritmo, mas já era de noite e ele não poderia testar no piano naquele momento.
Começando a ficar realmente sonolento a ponto de atrapalhar sua compreensão, ponderava se devia desistir e deixar para entender aquilo no dia seguinte quando a tela do seu celular acendeu com uma notificação. Era do seu twitter mostrando que alguém tinha pedido para o seguir. Achou aquilo um tanto estranho, já que não conseguia imaginar em ninguém que poderia se interessar em segui-lo, por isso abriu o aplicativo para dar uma olhada.
Ficou desconcertado ao ver do que se tratava. Quem havia pedido para o seguir era James Potter, o tão popular melhor amigo do seu irmão. Isso por si só já se mostrava um evento muito incomum, mas deixou tudo ainda mais confuso quando o Black percebeu que aquela não era a conta pública de James, na qual ele postava fotos de si mesmo, com os amigos, paisagens ou apenas fotos bonitas, mas sim uma privada que, assim como a minha, dava para contar os seguidores nas mãos.
O garoto ficou longos minutos apenas encarando a tela, pensando em muitas perguntas sem resposta. Como Potter tinha conseguido encontrar sua conta? Por que ele queria o seguir, ainda mais utilizando sua conta privada? O que ele queria? E, por fim, o que fazia ele pensar que Regulus o aceitaria em uma conta tão privada que tinha apenas quatro seguidores?
Por mais que a curiosidade do garoto fosse grande, sua incredulidade era maior, e ele recusou o pedido de o seguir com gosto. Porém, mal deu tempo de ele conseguir encontrar a parte da partitura que estudava que a tela acendeu de novo. Com a exata. Mesma. Notificação.
Recusou novamente irritado com a insistência. Na terceira vez pensou em o bloquear, mas não foi necessário pois ele finalmente parou de insistir.
Ou ao menos foi isso que o Regulus pensou, já que não sabia o que Potter queria.
Realmente acabou desistindo da partitura, decidindo a deixar de lado até que pudesse por as mãos no piano. Se deitou confortavelmente na sua cama e pegou seu celular para checar as mensagens quando viu que James seria impossível de parar. O idiota tinha conseguido até o seu número de celular e o enviara uma mensagem.
Perturbado com a teimosia mas levemente encantado com a persistência, ele se rendeu e finalmente decidiu ver o que o moreno queria.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Regulus bufou com indignação. Ele e seu irmão podiam ser até que bem próximos as vezes, mas Sirius parecia não admitir que ele não era rebelde e preferia ficar em casa; não por causa de seus pais, como o outro achava, mas sim pois costumava aproveitar muito mais sozinho ou com poucos amigos.
E claro que James também não ajudava em nada.
Quer dizer, talvez um pouquinho. Qual é, o muleque tinha um jeito adorável com as palavras.
