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O vidro quebra, meu coração acelera, sinto que cada parte do meu corpo fica tensa, os sons dos gritos de desespero ecoam pela minha cabeça, meus joelhos batem contra o chão, a dor invade cada particula de meu corpo, mas não dói quanto a dor que es...

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O vidro quebra, meu coração acelera, sinto que cada parte do meu corpo fica tensa, os sons dos gritos de desespero ecoam pela minha cabeça, meus joelhos batem contra o chão, a dor invade cada particula de meu corpo, mas não dói quanto a dor que estou sentindo ao ver aquela cena....

Meu grito soa tão alto, que sinto que todos dessa cidade escutaram, as lâmpadas brilham e apagam, os vidros que tinham no quarto estão esparramados no chão, meu corpo se debate contra o colchão macio, minhas unhas se transformam em garras afiadas, meu coração está acelerado, enquanto alguém entra no quarto.

A pessoa me prende contra seu corpo, sinto a pele quente entrar em contato com a minha, que parecia até um cubo de gelo, de tão gelada. Escuto as vozes gritarem em minha cabeça, me assustando, me incentivando a gritar mais e mais, a pessoa que me prende, tenta me acalmar e não se preocupa se irei machucá-lo.

Mas algo acontece, uma outra pessoa me agarra, e me puxa contra si, meu corpo se choca contra o dele, suas mãos me abraçam forte, essa pessoa também não tem medo de que eu vá machucá-lo, meu corpo se acalma aos poucos, a voz da pessoa me acalma, suas mãos passam devagar sob as minhas costas.

Sinto medo invadir meu corpo, desespero e angústia também tomam conta de meu corpo, mas aquela pessoa faz com que quaisquer sentimentos de medo ou angústia que estivesse sentindo desapareça.

Meu corpo relaxa, sinto tudo o que estava acontecendo a minutos atrás ir embora, como um passe de mágica.

— Dean. — sussurro. — Sammy.

— Estamos aqui...— escuto a voz de Sammy longe. — Vou buscar água.

— Dean...— sussurro novamente.

— Eu tô aqui bruxinha, não vou te deixar. — fala, calmo, sem parar de acariciar minhas costas.

Sua voz..., ela me acalma inexplicavelmente, deito novamente, Dean se senta ao meu lado, sem largas minha mão, Sam volta com um copo de água e se senta em minha frente, se certificando de que está tudo bem agora.

Booby aparece na porta, encara o quarto e me olha, seu olhar se alivia ao notar que estou bem, ele se aproxima.

— Está tudo bem? — ele pergunta me olhando. Sorri o confortando.

— Me desculpe pelos vidros e as lâmpadas. — falo, ele sorrir e nega com a cabeça.

— Não tem problema, querida, isso é o de menos. — respondeu. — Você está bem?

— Estou, só foi um pesadelo. — falo, encaro os inúmeros cacos de vidro no chão.

— Não foi só um pesadelo, Hope. — falou Sam.

O Pesadelo dos VoltursOnde histórias criam vida. Descubra agora