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Adentrei o bar, a música invadiu meus ouvidos, não estava ali apenas para procurar pistas sobre o caso, mas sim, para tentar me distrair

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Adentrei o bar, a música invadiu meus ouvidos, não estava ali apenas para procurar pistas sobre o caso, mas sim, para tentar me distrair. Caminhei calmamente até o balcão, e me sentei, me acomodando ali. Os olhares de todos estavam sobre mim, curiosidade e admiração, logo a atendente chegou junto a mim, com um pequeno sorriso em seu rosto, a mesma perguntou.

- O que vai querer? - perguntou.

- Um uísque, por favor. - pedi educadamente. Concordando, a garçonete me serviu. E se distanciou.

Passeando o olhar pelo bar, notei uma dupla de amigos ao longe, eles estavam um pouco afastados da multidão, e um pouco tristes, a garçonete ao notar meu olhar de confusão para eles, falou.

- Eles sempre vem aqui, era um ritual com o dois amigos que morreram atacados. - falou, me interessei.

- Entendi, qual o nome deles? - perguntei

- Não sei exatamente, todos só sabemos o nomes dos que morreram. - falou, concordei e segui até a mesa deles.

Confusos com a aproximação dela, sorri.

- Olá, sou a detetive Manchester. - apresentei-me com a indentificação falsa que Sam havia feito. Logo aguardei na jaqueta.

- Sou, Matt e, ele e o Carl. - apresentou-se.

- Peço desculpas se for incomodo, mas eu poderia fazer umas perguntas?

Eles negaram e logo comecei a conversar com eles.

Caminhava novamente para o Motel, com todas as informações necessárias para o caso, abrindo a porta, entrei e logo fechei a trancando, encarei a cama, percebi um Sam dormido tranquilamente, mas não vi Dean, imaginando que ele havia saído para um bar, para beber. Segui distraidamente para a cozinha, já era tarde da noite e precisava comer alguma coisa antes de dormir, a luz da cozinha estava apagada, então quando acedi tomei um susto com Dean me olhando encostando na pia.

- Dean, a meu deus,quer me matar do coração? - perguntei incrédula, colocando a mão no coração.

- Onde estava? - perguntou sério, arquei as sobrancelhas e coloquei um pouco de café em meu copo. E tomei um gole.

- Estava no bar, conseguindo informações. - falei, Dean virou para a pia e respirou profundamente. - Eu havia falado Dean.

- Porque não atendeu o telefone? Ligamos trezentas vezes. - perguntou, peguei o celular e vi as milhões de ligações deles. Ele virou para mim e esperou minha resposta. - Onde estava com essa droga de celular, Hope?

Estava muito barulho, e acabei não notando que estavam ligando. - falei encostada na parede da cozinha, vendo perfeitamente o semblante do Dean.

- Caralho, quando for sair sozinha preste atenção na porra do celular, Hope, para não ficarmos preocupados. - pediu irritado. - Prometi que cuidaria de você porra.

- Não precisava ter prometido nada, até porque eu sei me cuidar muito bem sozinha. - falei irritada. - Até porque eu sou apenas um peso para você, não é? Você acha que sou uma bomba relógio? E que a qualquer momento se não tiver por supervisão irei explodir? - perguntei, ele não respondeu, apenas desviou o olhar.

Ele não havia negado ou confirmado então apenas concordei e fui até a cama, me deitando virada de costas para ele, já que a minha cama era no meio das duas, pude ouvir ele se deitando, e tudo tão novo para mim, talvez eu não seja um peso morto, ou talvez sim, apenas der trabalho para eles. Uma bomba relógio prestes a explodir.

A manhã se instalou no pequeno quarto, abri os olhos e não vi Sam nem Dean, me levantei e seguir até o banheiro, tomei um banho e vesti uma calsa preta, uma blusa branca de manga com um decote em V, a minha jaqueta preta e bota, sai do banheiro e Dean entrou no quarto vestido com seu terno preto, que meu deus.

- Bom dia. - falou, colocando as sacolas na mesa. - Trouxe seu café, panquecas com suco de limão e um pedaço de bolo de chocolate meio amargo com morango. Seu preferido.

- Bom dia. - falei me sentando na mesa e me servindo, ele se senta em minha frente me olhando. - Como sabia que era o meu preferido?

- Liguei para sua mãe, aí ela me falou tudo o que gosta e não gosta. - explicou calmo, sorri para ele. Que sorriu de volta.

Enquanto comia, ele encarava o computador e me olhava, gostava de vê-lo consentrado, ficava ainda mais bonito. Enquanto lavava os pratos, ele se aproximou encostando na porta.

- Você não e uma bomba, e não e um peso para mim Hope. - falou, o encarei confusa. - Você não me deixou explicar, porra você sumiu e só falou onde ia mais nada, como queria que eu ficasse? Falei para o Sam ir dormir que qualquer coisa eu iria atrás de você. E ele não precisaria se preocupar tanto, mas na hora que eu iria sair para lhe procurar, você chegou.

- Eu..- me interrompeu.

- Deixa eu conginuar.. - pediu educadamente. Concordei. - Você não e um fardo, Hope, entenda isso, prometemos que iríamos cuidar de você, que íamos ficar ao seu lado sempre, que não deixaríamos você sozinha em nenhum momento que você precisa-se. Porra, eu prometi. Não posso descobrir essa promessa, então sempre que for sai para qualquer lugar que queira ir sozinha, olha o celular, e nos avise que estar bem, porfavor.

- Tudo bem..- falei surpresa. - Desculpe ter feito isso.

- Ok. - falou.

- Algum progresso no caso? - perguntei, enquanto saboreava meu bolo de chocolate meio amargo.

- Os corações das duas vítimas foram arrancados, assim como o sangue deles. - falou, se sentado na mesa junto a mim. - Então estamos lidando com um lobo-piro.

- Lobo o que? - questionei confusa. Sam tinha entrando pela porta da cozinha.

- Lobo-piro, uma mistura de lobo e vampiro. - explicou o loiro, Sam se sentou e massageou a lateral da cabeça.

- Isso é uma ofensa aos Híbridos, assim como a mim. - falei, Sam riu e Dean me olhou confuso.

- O meu faz mais sentido. - falou.

- Por odin. - lamentei, revirando os olhos. - Como foi lá com vítimas? No necrotério.

- A coisa foi feia. - explicou, mostrando algumas fotos.

- Já vi piores. - falei sem importância, eles me olharam incrédulos. - O que? Morava com vampiros frios, estou com eles, mas de uma década, esqueceram?

Concordaram ainda em relutância, suspirei.

- Ok, Sam, Dean e eu, iremos visitar a família das vítimas. Ver como era a vida deles antes do acontecido e o que achamos. - falei.

Ambos concordaram, e levantei pegando minha jaqueta.

- Uma salada? - perguntei a Sam, já sabendo a resposta. Ele apenas concordou.

Eu e Dean saímos, e seguimos até o carro.

(...)

Três horas se passaram e estavamos no restaurante comendo, a salada de Sam estava ao meu lado. Não havíamos conseguindo muito, além de que ambos eram amigos próximos, e que sempre iam ao bar que eu fui, únicas ligações deles.

O Pesadelo dos VoltursOnde histórias criam vida. Descubra agora