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Horas e mais horas se passaram, investigamos tudo que podíamos, mas parecia que tudo levava a nada, meu corpo estava cansado, já eram mais de duas horas da manhã, Dean e Sam estão dormindo, estou confusa, nesse caso algo não encaixa, por que eles ...

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Horas e mais horas se passaram, investigamos tudo que podíamos, mas parecia que tudo levava a nada, meu corpo estava cansado, já eram mais de duas horas da manhã, Dean e Sam estão dormindo, estou confusa, nesse caso algo não encaixa, por que eles dois? Por que sugar o sangue e arrancar o coração do peito dos dois? Não faz o mesmo sentido, nada disso.

- Está muito tarde. - Dean fala, com sua voz rouca de sono, me assustando, respiro fundo colocando a mão no peito. - Desculpe.

Caminhou até o balcão e pegou um copo e o encheu de água. Ele se vira e me olha.

- Não consigo dormir. - responde, ele me encara e se senta ao meu lado. - Esse caso é tão bizarro.

- Realmente, o lobopiro sabe esconder pistas. - diz, reviro os olhos.

- Novamente não se chama "lobopiro" e sim Híbrido. - falo, ele dá de ombros, me fazendo revirar novamente os olhos.

- Tanto faz, mas é melhor ir dormir bruxinha, está tarde e amanhã teremos longo dia. - diz se levantando, e me puxando.

- Ok né. - falo, me jogo na cama. E ele deita ao meu lado. Fico de barriga para cima, enquanto ele fica me olhando. - O que foi?

- Posso fazer uma pergunta? - diz.

- Pode sim. - encaro ele. Seus olhos verdes estão mais brilhantes, as luzes de fora do quarto iluminam seu rosto, deixando ainda mais atraente.

- Porque não deixa as pessoas verem seu lado bom? - pergunta, sorri.

- Porque quando se vê o bem, se espera o bem, eu não estou afim de atender as expectativas de ninguém. - falo, ele parece refletir, mas concorda. - igual você Dean.

- Eu? - pergunta sem entender.

- Sim, você se esconde atrás dessa personalidade, afim de não mostrar quem você realmente é. - falo, ele me olha um pouco chocado. Mas não concorda e nem discorda.

- Você pretende um dia perdoar aquele cara lá? - pergunta.

- Já perdoei, mas quero que ele se torture por muito tempo ainda, antes de eu dizer ao Edward que o perdoei. - falo, ele sorrir e concorda. - Vamos dormir.

- Concordo. - ele diz, sorrir.

observo ele fechar os olhos, e se aconchegar ainda mais ao colchão, sorrir ao ver o quão lindo ele fica quando está dormindo, volto a olhar para o teto, imaginando como será meu futuro daqui para frente, o que vai acontecer comigo, até lá, entre outras coisas. Pego no sono logo.

A luz do sol invade o quarto, o barulho do chuveiro toma conta dos meus ouvidos, sinto um peso em minha cintura, e uma respiração em meu pescoço, olho para baixo e vejo o braço de Dean, seu rosto está na curva de meu pescoço, meu cabelo está jogando para cima do travesseiro, não pode deixar de sorrir, saio com cuidado da cama, e deixo Dean dormir, vou até a cozinha e começo a preparar o café, observo a mesa cheia de papéis. E suspiro.

O Pesadelo dos VoltursOnde histórias criam vida. Descubra agora