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Dean entra no quarto de motel, está tenso, ele respira fundo e joga as chaves e sua jaqueta em cima da cama

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Dean entra no quarto de motel, está tenso, ele respira fundo e joga as chaves e sua jaqueta em cima da cama. Encaro todos os movimentos do mesmo, suspiro e me aproximo, o abraço de lado ele não entende mais retribui.

— Obrigada por me defender. — sussurro, sinto sua respiração em meu pescoço.

— Como pode? Deixar eles falarem isso? Como você aguenta tudo isso? — pergunta ainda me abraçando.

— Da mesma forma que você aguentou tudo que aconteceu com você nesses anos inteiros. E ainda está aqui, firme e forte. — falo, ele me aperta contra seu corpo, e o aperto contra o meu.

— Vou tomar um banho. — ele fala, assim que se afasta. Concordo.

— Posso pegar o carro? Quero ir à reserva. — pergunto, fazendo uma carinha de cachorro abandonado.

Ele ri e concorda.

— Toma conta dela. — fala, concordo com um enorme sorriso.

— A baby está segura nas minhas mãos. — falo, ele concorda e entra para o banheiro.

Saio do quarto e vou até o carro, engato a chave e saio do estacionamento.

Estaciono em frente a casa Black, Sam e Billy aparecem com um sorriso, saio do carro e corro até eles para abraçá-los.

— Hope! — Sam fala, com um sorriso. — Quanto tempo, achávamos que nunca mais iria voltar.

— Eu não ia mesmo, mas meu amor por minha família, infelizmente falou mais alto. — explico, eles concordam. — Mas será a minha última, provavelmente.

— Por que? — Billy pergunta.

— Quando eu mais precisei da minha família, eles viraram as costas para mim, me esqueceram. Então nada mais justo fazer o mesmo. — falei dando de ombros.

— HOPE!!. — Seth grita ao lado de Crystal, ele corre em minha direção com um sorriso de orelha a orelha. O abraço forte.

— Olá Seth, também senti saudades. — falo, ele rir e se separa.

Abraço Crystal, que sorria animadamente ao lado de Seth.

— Adivinha! — ele manda, o encaro confusa.

— Eu me transformei!! — grita animado.

— Isso aí, Seth. Estou orgulhosa de você. — falo, ele sorri suavemente.

— Lobinha. — Embry aparece me abraçando por trás, sorri para ele, me virando e o abraçando forte.

Ele tecnicamente é o único que me manda mensagem todos os dias, e respondo quando não estou tão ocupada das caçadas.

— Lobinho, me desculpe por não responder, eu acabo ficando muito esgotada depois das caçadas. — falo, ele concorda.

— Não tem problema.— fala, concordo.

O Pesadelo dos VoltursOnde histórias criam vida. Descubra agora