22| Finally yours

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Olá meninas, sintam-se à vontade de escolher as músicas para este capítulo. 

No sábado não consegui pública, como expliquei e pensei que ontem conseguia, mas fui para a praia, por isso, não não consegui. 

Anyways, já leram a fic da @Jucca_payne?? Leiam, é muito boa ;)) 

Boa leitura, meninas!

Isabel'

Safira's P.O.V

- Querida, está tudo bem? – Jay pergunta-me, quando entro dentro de casa novamente.

- Sim. – Dou-lhe um sorriso torto.

- O Louis está lá em cima. Peço imensa desculpa por ele estar tão bêbedo, eu disse-lhe para ele se comportar, mas é impossível. – Ela abana a cabeça, baixando-a.

- Não se preocupe, Jay. Vou ter com ele.

- Faz isso, querida. Obrigado. – Desculpei-me e subi as escadas.

Com cheguei ao topo, fui confrontada com várias portas e fui abrindo todas, para ver onde seria o quarto de Louis. Será que isto poderia ficar pior? Só rezo para que os meus pais não tenham notado nada, senão, tanto eu, como Harry, estamos feitos. Hoje deu perfeitamente para perceber que a minha mãe não é grande fã de Harry. Mas temos pena, porque eu gosto dele. Quando abro a terceira porta do meu lado esquerdo, Louis está deitado na sua cama, de barriga para cima, a mexer no seu telemóvel.

- Posso? – Pergunto, abrindo a porta para trás.

- Já cá estás dentro, de qualquer forma. – Ele encolhe os ombros e depois rebola na cama, de forma a ficar sobre o seu estômago. – Ugh! Estou tão bêbedo. A minha mãe vai dar-me na cabeça para o resto da vida.

- Tem calma. – Gargalho, sentando-me na ponta da cama.

- Vais perdoar-me por isto, não vais? Porque eu sei que amanhã, quando acordar, não me vou lembrar de nada. – Ele riu-se, sentando-se devagarinho. – E sabes que mais?

- O quê?

- Se não me vou lembrar de nada, vou aproveitar. – As suas mãos tapam a sua boca. – Vou vomitar. – Disse. Abro os olhos e rapidamente o puxo para fora do quarto.

- Aguenta, Louis. – Disse.

Lembro-me de ter aberto uma porta que era uma casa de banho, quando estava à procura do quarto do Louis. Empurro a porta, com o rabo e arrasto-o para a sanita. Tudo o que Louis tinha no estômago foi expulso para fora. As suas mãos apoiam-se nas bordas da sanita, enquanto eu seguro a sua testa com as minhas mãos e o seu corpo encontra-se entre as minhas pernas. Quando penso que ele já deitou tudo cá para fora, a sua garganta expulsa mais, fazendo o cheiro intoxicante cobrir a divisão.

- Deus, Louis. – Digo.

- Nunca mais bebo. – Diz, afastando-se da sanita. As suas costas apoiam-se nas minhas pernas. Estico-me para pegar na toalha cuidadosamente dobrada no apoio e molho-a. Dobro-me e limpo a boca de Louis, voltando a molhar a toalha noutro sítio e humedecendo a cara do rapaz sentado no chão. – Obrigado.

- De nada. – Riu-me ligeiramente. – Vai lavar os dentes, sim?

- Sim. – Ele levanta-se, cambaleando um pouco. Suspiro de alívio por não me ter sujado e agradeço por ele estar mais sóbrio e leve. Enrolo a toalha e desço as escadas, vendo a minha família pronta para partir.

- Safira? O que se passa?

- Uh... - Olho de um lado para o outro. – O Louis teve um pequeno acidente, mas já está tudo bem. Uh...Jay, posso ter um copo de água fresco? Esta toalha está suja.

- Oh! Dá cá. – Ela pega na toalha. – Trago-te já o copo. – Sorri-me, provavelmente a perceber o que se tinha passado.

Pouco tempo depois, Jay traz-me o copo e subo as escadas novamente, entrando no quarto de Louis e encontrando-o apenas de boxers, deitado em cima da cama. Engulo em seco e aproximo-me. Ao reparar que está a dormir, deixo o copo em cima da mesinha de cabeceira e deixo-lhe um beijo na testa, abandonando o quarto. Desço as escadas novamente e aproximo-me da minha família. Despedimo-nos de todos e vamos até casa. Quando reparo nas horas, são duas da manhã e não tenho sono nenhum. Deito-me na minha cama, já de pijama vestido e a única coisa que me consigo focar é no Harry e nos olhos de desespero que ele me deu hoje, quando me viu com o Louis.

*

Acordo com o meu telemóvel a vibrar dentro da minha mala. Decido ignorar e voltar-me de lado, de modo a adormecer novamente, mas a pessoa que me está a telefonar tem uma persistência maior que o meu amor pela cama, o que me preocupa severamente. Quero dizer, quem é que não gosta da sua caminha, quentinha?

Grunho alto e sento-me na cama, espreguiçando-me. Puxo os cobertores para trás e levanto-me, andando até à minha mala e abro-a, procurando o telemóvel, que continua a vibrar. O nome de Harry aparece no ecrã e olho para as horas, vendo que são nove e meia. Bufo e atendo.

- Sim?

- Podes vir-me abrir a porta?

- O quê? Não! Os meus pais ainda devem de estar a dormir e a Emma, se acordar, vai já ser a terceira guerra mundial. Não podes voltar mais à noite?

- Os teus pais saíram. Eu cheguei aqui, quando tive a confirmação que eles saíram. – Enruguei a testa e abri a porta do meu quarto, verificando que a casa está silenciosa. Desço as escadas e abro a porta. Harry sorri-me e tira o telemóvel da orelha, metendo-o no bolso. Dou-lhe espaço para passar e ponho o telemóvel em cima do balcão da cozinha, quando entramos na divisão.

- Senta-te. – Ofereci.

Caminhei até ao frigorífico, tirando o leite. Contei baixinho, até 10, tentando concentrar-me no que estava a fazer e abstrair-me do facto que Harry estava sentado, em silêncio, na minha cozinha, provavelmente a pensar que estou chateada com ele. Respiro fundo e viro-me, mas bato contra a bancada, quando o meu peito colide com o dele. Ele estava mesmo atrás de mim? A sua língua passa pelos seus lábios, humedecendo-os, chamando à minha atenção.

- Andas a rondar a minha casa? – Perguntei. Não me julguem, na situação em que me encontro, qualquer uma teria dito algo estúpido.

- Talvez? – Ele apoia as mãos, no balcão atrás de mim, trancando o meu corpo, totalmente. As minhas mãos vão até ao seu peito.

- Eu disse-te ontem que te telefonava, quando quisesse falar. – Digo-lhe e ele revira os olhos e afasta-se. As suas costas viradas para mim, quando ele passa a mão pelos grandes cabelos, puxando-os da sua face.

- Não te entendo, Safira. Tu beijaste-me ontem, antes de eu ir embora. Tu tens a noção do quanto eu te procurei? Estava preocupado, porque não me atendias o telemóvel, a Summer não sabia onde estavas, não estavas em casa! Queres o quê?

- Quero que entendas que estou magoada.

- Magoada com o quê? Com aquilo da Eleanor? Bem, se eu me lembro, onde disseste-me que estava no passado, porque tinha acontecido antes de nos termos envolvido.

- Sim, eu sei, mas...foi um choque. E saber pelo Louis ainda foi pior, Harry! Porque é que nunca me tinhas dito que tinhas dito?

- Porque não importava mais! Aliás, depois ela atirou-se a mim e eu afastei-a, porque, Safira, eu só te quero a ti. Ontem eu queria levar-te a conhecer o meu apartamento. Eu só queria estar contigo.

- E porque é que me ignoraste a semana inteira?

- Eu não te ignorei! – Ele suspirou, olhando-me nos olhos. – Ok. Talvez um bocadinho, mas eu ando a mudar todas as minhas coisas para o apartamento e tenho a cabeça cheia. Eu adoro-te, Safira. Não preciso de mais nenhuma, acredita. – A sua mão pousa na minha cintura, puxando-me para ele. As minhas mãos voltam a colidir com o seu peito.

- O que é que tu queres Harry?

- Quero-te a ti. Safira, quero que exista um "nós".

- Um "nós"? Tipo...sermos namorados?

- Sim, Safira.

- E porquê agora? Estás com ciúmes do Louis?

- Não, Safira. Eu quero um "nós", porque estar contigo sem ser realmente teu, já não faz mais sentido. 

Secret Hero // h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora