Hwang Hyunjin recentemente formando em edução física, que dava aulas de box para crianças carentes, ver sua vida mudar drasticamente quando em uma noite chuvosa um garoto entra em sua academia.
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Felix
Já havia se passado uma semana desde que encontrei o cara da academia no restaurante, tenho que confessar que não consegui parar de pensar nele um minuto sequer. Aquele dia deixei meu trabalho com um sentimento de tristeza em meu coração, jisung estava todo feliz por ter conseguido entrar na faculdade do seus sonhos.
Ver ele assim tão feliz me fez pensar em mim, que vim para esse país para cursar a faculdade dos meus sonhos, mas abri mão dele quando conheci dooghyun. Ele sempre fazia questão de me lembrar que faculdade não era pra mim, acho que de tanto ele repetir isso eu acreditei e acabei trancando meu curso.
- Boa tarde senhor hwang.- comprimento o porteiro do prédio, um senhorzinho muito fofo.
- Boa tarde menino, quer um cafezinho acabei de passar.
- Vou quer um pouco.- ele me serve um pouco do café em uma pequena xícara.
Ficar ali conversando com ele não teria problema, e também eu não estava nem um pouco ansioso para entrar em casa.
- Obrigado.
- Como você está menino?
- Bem, e o senhor?
- Tem certeza que está bem? Você parece triste.
- Só estou cansado.
Ele parece não acreditar muito nas minhas palavras, mas ignora falando sobre seus netos.
- Ontem ela foi lá em casa me entregar o convite.- ele falava animado da neta que iria casar.
- Ela vai ser sua primeira neta a casar?
- Sim, niki ainda é muito jovem, e hyunjin só quer saber dos alunos dele.
Escuto ele falar mais ou pouco do seus netos, antes de subir para o meu apartamento, dooghyun estava na sala assistindo tv mas sua expressão não era nada boa.
- Onde estava felix? Já era pra ter chegado a quase trinta minutos.
- Eu fiquei lá no saguão conversando com o senhor hwang.- falo deixando minha mochila perto da porta.
- Agora tá querendo abrir as pernas até pro porteiro.
- O que?
Dooghyun se levanta caminhando em minha direção, mal tenho tempo de reagir quando sinto sua mão acertar meu rosto com força.
- Você não cansa de ser uma vadia.
Ele me empurra contra a parede segurando meu pescoço.
- Eu devia era me livrar de você logo, não sei como ainda te suporto.
Assim que ele cuspe as palavras, suas mãos seguram meu rosto batendo minha cabeça com força na parede. Eu já sentia as lágrimas descendo livremente por meu rosto.
Assim que ele me solta caio no chão, ele me olha com desprezo antes de sair de casa me deixando lá sozinho, tento me levantar mas minha cabeça doía e eu podia sentir o sangue escorrer do meu nariz.
Ali deitado naquele chão sozinho e sangrando, eu tomo uma decisão eu não suportaria mais aquilo, eu daria um basta.
