XXII

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Estou tão dolorida

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Estou tão dolorida.

Bora gemeu ao acordar.
Ela queria se esticar na cama grande e aconchegante, mas algo a impedia.

ー Mphh, o que é isso?

Ela murmurou sonolenta enquanto tentava se libertar.
Ao abrir os olhos, sua sonolência a deixou à medida que o corpo nu de Siyeon estava emaranhada com o seu.

Siyeon.

Bora arregalou os olhos ao se lembrar de tudo.
Seu quarto estava escuro graças às pesadas cortinas marrons que ela instalou recentemente.

Bora olhou para o relógio de cabeceira, marcava 10:35.

E logo voltou sua atenção para a azulada ao seu lado.

Quando foi que adormecemos?

Bora se perguntou, um pouco surpresa porque ela realmente não planejava que Siyeon ficasse em seu quarto.

A Lee obviamente estava dormindo, com a cabeça enterrada na curva do pescoço de Bora.

Sua perna esquerda estava presa entre as pernas da morena, e seu braço estava caído sobre o quadril da Kim.

Siyeon estava coberta apenas parcialmente, suas costas lisas expostas, até a linda curva de seu traseiro firme.

Bora a observou distraidamente por alguns minutos, afastando o sono.

Nem mesmo percebendo o que ela estava fazendo.

Ela começou a traçar as pontas dos dedos ao longo da coluna de Siyeon.

Sua pele é tão sedosa e quente.

Pensou enquanto o toque evocava arrepios quentes, nas pontas de seus dedos.

Bora recordou na noite passada.
Seu recém-descoberto apetite sexual era insaciável.

Mas o detalhe é que ela sentia isso apenas por Siyeon.
Ela queria fazer sexo apenas com azulada. Bora tentou não pensar nessas coisas.

Ela então descartou todos esses pensamentos rapidamente, trancando-os nas câmaras escuras de sua mente.

A única evidência que restava era a vibração desaparecendo em seu peito.

Meu plano está progredindo bem.
Ela aceitou minha proposta, mas eu não esperava que ela dissesse que não me odiava.

Bora não conseguiu evitar a excitação ao se lembrar das palavras de Siyeon na noite passada.

Gosto desse jogo, mas isso, nós nos abraçando, dormindo nos braços uma da outra, isso não deveria acontecer.
Isso definitivamente não fazia parte do meu plano.
Não acho que abraços se enquadrem na cláusula de "coisa de ódio e sexo".
Mesmo que pareça tão certo, tão perfeito, não posso me permitir baixar a guarda perto dela.

A ex do meu namorado Onde histórias criam vida. Descubra agora