XIV

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- Querida

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- Querida... É um pouco mais difícil de se explicar... - tentou.

Mas se ele gozava de uma forma diferente de mim, como era?

- Você pode me mostrar. - falei inocentemente.

- Hum... - começou

Olhei para Viktor e vi seu rosto vermelho, ele estava envergonhado!

- Está com vergonha?

- Nina... Porra!

Me assustei com sua mudança de humor repentina.

- Não, linda... Eu, ah meu Deus. - ele estava sem palavras - Me desculpe.

Sorri para ele e apertei seu corpo.

- Tudo bem se não quiser me falar.

Ele suspirou pesadamente e se afastou do meu toque, de início eu não entendi o por que mas ele logo tratou de explicar o por que.

- Vou te mostrar como um homem goza.

Meus olhos se arregalaram e eu engoli em seco, sem qualquer reação.

Viktor segurou o cós do seu short de moletom e logo ele estava nu a minha frente.

Completamente nu.

Então... Um pênis era assim? Enorme e cheio de veias?!

- E-eu... - tentei.

Mas as palavras não saíam da minha boca, por ver aquela coisa enorme apontando para mim.

Viktor levou sua mão até seu pênis e começou a passar a mão de baixo para cima, em uma carícia lenta e sensual...

Aquilo teve tremendo poder sobre mim, já que senti minha vagina escorrer...

As mãos de Viktor estavam aplicando uma força maior sobre seu membro agora e ele parecia maior que antes, aquilo era completamente único de se ver.

A boca dele se abriu um pouco e um som gutural saiu do fundo de sua garganta, como se precisasse de libertação.

Apertei minhas coxas sem conseguir conter a agonia que me tomava.

Viktor chegou mais perto e eu estava cara a cara com seu pênis.

- Toque. - ordenou.

Ele segurou uma de minhas mãos e levou até seu pênis.

Era quente... Quente e estava um pouco melado, ele guiou minha mão para lhe acariciar, forte e duro.

- Quero que aprenda a tocar o pau do seu homem... - afirmou.

Aquilo só me deu mais impulso e eu aumentei as investidas, acariciei de baixo para cima, assim como ele vinha fazendo.

Ele soltou minha mão e eu dei uma leve apertada para ver qual seria sua reação, Viktor arregalou os olhos e sorriu ao ver a coragem que me tomava.

Meu corpo estava quente e a fricção de minhas coxas já não me contentava mais.

- Isso...

Continuei a tocar ele, com mais vontade, quente e sedenta para ver sua libertação.

Não demorou muito e Viktor se desfez em minhas mãos, seu pau soltou um líquido quente e esbranquiçado, o jato foi tão forte que respingou no meu rosto.

- Porra, Nina... - gemeu.

Viktor estava ofegante e seus olhos fechados evidenciam seu desejo.

- Então... É assim que você goza?

- É, querida e logo eu vou estar com o meu pau enterrado na sua boceta e gozando dentro de você.

Oh Jesus...

[...]

No meio da noite acordei com latidos, Luke estava latindo muito, abri meus olhos devagar ainda me acostumando com a pouca claridade do ambiente.

Olhei para o lado e Viktor estava ofegante e suando muito ao meu lado, seu peito subia e descia em um ritmo frenético, era como se estivesse com medo.

- Viktor... - chamei baixinho.

Comecei a me aproximar mais dele e toquei sei rosto, ele estava quente, quente como brasa.

- Viktor. - chamei mais alto.

Seu rosto começou a suar mais, ele tinha feições preocupadas e eu me desesperei.

- Viktor!

Ele abriu os olhos rapidamente, o louro sentou-se na cama e agarrou meu pescoço.

Os olhos azuis estavam completamente negros e vermelhos, seus dedos longos e calejados ao redor do meu pescoço me faziam perder o ar.

Viktor só se deu conta do que estava fazendo ao sentir minhas unhas em seu braço, ele parecia transtornado.

- Nina...? - chamou - Meu Deus, Nina, me desculpe, me desculpe...

Eu estava sentada na cama com os olhos marejados e a mão no pescoço, a região ardia e o ar entrava em meu corpo com dificuldade.

- Me desculpe, Nina, me desculpe, por favor... Eu sou um monstro, me desculpe...

E pela primeira vez eu vi os olhos de Viktor cheios de água, ele iria chorar, ele me implorava por perdão mesmo a culpa não sendo dele.

Tentei me aproximar dele mas no mesmo instante o louro se levantou da cama e se afastou.

- Viktor... - falei com dificuldade - A culpa não é sua... Está tudo bem. - tossi.

Ele me olhava com as sobrancelhas franzidas e os olhos azuis cheios de confusão, seu corpo tenso e os nós das mãos brancos por tamanha força que fazia.

- Por favor, me desculpe... - pediu mais uma vez.

Antes que eu pudesse fazer ou falar qualquer coisa, ele saiu do quarto e fechou a porta atrás de si, tentei me levantar da cama mas no mesmo instante meus pulmões arderam pelo esforço.

[...]

Já eram seis da manhã e Viktor ainda não estava em casa, eu não sabia o que fazer, o telefone dele estava aqui então não podia ligar para ele pelo fixo.

Meu coração parecia bater mais forte a cada segundo, preocupada com o que poderia ter ou não acontecido.

Desde que ele deixou nosso quarto eu não consegui pregar os olhos, eu fiz de tudo dentro de casa, andei de um lado para o outro, arrumei os livros na sala de leitura...

Mas o que eu mais fiz foi chorar, meus olhos estavam inchados e ardendo muito, eu só conseguia pensar no pior...

O que será que ele estava fazendo? Será que estava com frio ou fome? Meu Deus...

Eu já havia orado muito! Pedia ao Senhor que cuidasse dele independente do que acontecesse e que o trouxesse de volta para casa...

A todo momento eu olhava para porta do apartamento, esperando que ele abrisse a mesma e viesse me abraçar.

Luke estava ao meu lado, deitado no sofá com os olhinhos tranquilos...

Eu estava prestes a levantar para tentar fazer alguma coisa quando a porta foi aberta e Viktor passou por ela com o rosto ensanguentado.

Olhei para ele e mais lágrimas desceram por meu rosto, ele segurava seu braço esquerdo com dificuldade e caminhava na minha direção já sem forças.

- Meu Deus...

Corri para ele e o agarrei, agarrei-o com força, sem querer soltá-lo nunca mais.

Ele não estava bem.

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