XXII

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Senti o corpo quente embaixo de mim e abri meus olhos devagar, tentando me acostumar com a luz solar que entrava no quarto

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Senti o corpo quente embaixo de mim e abri meus olhos devagar, tentando me acostumar com a luz solar que entrava no quarto.

Olhei ao redor e vi a porta fechada, Viktor embaixo de mim dormindo em um sono profundo...

Me mexi devagar tentando levantar sem acordá-lo.

Assim que me sentei me arrependi, minha vagina automaticamente protestou.

Estava dolorida e um pouco ardida também.

- Meu Deus... Como vou caminhar assim? - me perguntei.

Como se já estivesse acordado há muito tempo, Viktor me puxou de volta para seus braços e começou a me beijar, não pude deixar de dar um gritinho de felicidade.

- Não tenho problema em te carregar.

A voz sonolenta entregava seu sono, sorri para ele e beijei seus lábios.

- Eu adoro você assim... Com essa carinha de quem acabou de acordar. - disse ele.

- Com o cabelo emaranhado?

- Linda... - elogiou.

Seus braços me circulavam e seus lábios não saíam dos meus.

- Eu te machuquei... Me desculpe, eu não queria... - tentou.

- Não. Foi maravilhoso e eu não mudaria nenhum detalhe... Obrigada.

- Eu ainda não acredito que você me deu isso de presente de aniversário. Quero ganhar isso pelo resto da minha vida.

Não pude deixar de rir de seu comentário, minha gargalhada foi alta e acabou que Viktor foi contagiado também.

Nós nos encaramos, sem dizer uma única palavra, apenas nossos corações acelerados.

E eu percebi que ainda estava nua e ele também, mas aquilo já não era um grande problema para nós.

Viktor se levantou de vez, me pegando no colo em seguida, olhei para cama e havia uma mancha de sangue...

- Não se preocupe, é normal. - disse.

Era como se ele lesse meus pensamentos, Viktor sempre tinha uma resposta.

Quando percebi já estávamos dentro do banheiro que havia em nosso quarto, ele nos daria banho.

Quando a água bateu em meu corpo, não pude deixar de me encolher, eu estava toda dolorida, muito dolorida.

Viktor massageou meus ombros quando me viu encolher, acariciou tudo meu corpo e me beijou, sendo a todo momento muito carinhoso.

Assim que suas mãos foram descendo por minha barriga, senti-me esquentar.

Quando ele chegou em meu centro, senti um desconforto instantâneo.

- Aí... - reclamei baixinho.

- Desculpe, amor. - falou.

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