XVI

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Viktor K

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Viktor K. Yakov

Vi que Nina já havia pegado no sono e me levantei, não conseguia dormir, não depois do que fiz com ela.

A mulher era tão pura que não conseguia enxergar a escuridão que havia em mim.

Desci as escadas devagar, tentando não fazer barulho, já que ela tinha o sono leve.

Peguei o telefone que havia comprado para ela e liguei, configuraria e entregaria a ela mais tarde, ela precisava disso.

Pus um rastreador para sempre saber onde minha menina estava.

Alguns instantes depois meu celular tocou.

- Yakov.

- Descobrimos mais coisas, senhor. - Roman disse.

Roman era o investigador particular que eu havia contratado para saber mais informações sobre Ivan, Mikail não sabia disso e também não pretendia contar. Eu mesmo acabaria com Ivan, já que o máximo que ele ganharia era uma cela privativa e três refeições ao dia.

- Prossiga.

- Ele havia comprado algumas propriedades há alguns anos atrás e colocados todas no nome da senhorita Liev. - começou - Além de ter preparado um contrato nupcial...

Aquele merda só podia ser louco! Eu o mataria, mas antes o faria sofrer por ter feito todo esse inferno na vida de Nina.

- Sabe se ele está tramando alguma coisa?

- Não, senhor Yakov.

- Certo, assim que tiver mais informações me ligue.

- Sim, senhor.

Desliguei o telefone e o coloquei encima da bancada da cozinha. Aquele desgraçado de merda.

Eu sabia que um dia eu ainda conseguiria pôr minhas mãos em Ivan, por tudo que ele fez.

Por ter estuprado minha irmã quando ela tinha apenas quatorze anos, por tê-la matado e abusado de todas as formas.

Por ter me feito achar seu corpo ensanguentado e sua vagina totalmente desfigurada...

Aquele sádico de merda.

Só de pensar que ele planejava a mesma coisa para minha Nina, um ódio sobrehumano me consome.

Ele me pagaria, ele morreria, sofreria e me imploraria para morrer.

Eu o faria presenciar o verdadeiro inferno.

Larguei o telefone de Nina na bancada e fui preparar alguma coisa para ela comer quando acordasse.

Na casa já tinha tudo de precisávamos, comida para mais ou menos dois meses sem nos preocupar.

Cortei algumas frutas vermelhas, já que ela amava, fiz chá de hortelã e pus geleia em algumas torradas.

- Luke. - chamei o cachorro.

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