IV

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- Seu pai vai amar te ver assim

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- Seu pai vai amar te ver assim. - falei para Luke.

Mais um mês havia se passado e ele já estava bem crescido, essa era a segunda consulta dele ao veterinário, eu e Viktor fazíamos questão de cuidar bem dele.

- Yakov? - chamei.

- Sim?

Logo Viktor apareceu a minha frente sem camisa, apenas com uma bermuda de moletom, Jesus.

- O-o Luke... - falei.

Coloquei o filhote no chão que logo correu para ele, Viktor pegou o pequenino no colo e o beijou no topo da cabeça, Luke amava estar em seus braços.

Fui até a cozinha e coloquei um copo d'água para beber, tomei cada gole com certa dificuldade, ainda pensando no lindo abdômen de Viktor.

Apertei meus olhos e pedi perdão ao Senhor por aqueles pensamentos, não era para isso estar acontecendo.

Senti uma presença atrás de mim e logo uma mão pousou em minha cintura, Viktor.

Ele cheirou meus cabelos e eu prendi minha respiração, sentido seu corpo muito próximo ao meu, apoiei meus braços na pia e respirei fundo.

- Eu não aguento mais negar meu desejo por você. - sussurrou.

Oh meu Deus...

- Viktor... - chamei.

Sua mão apertou minha cintura com força e instantaneamente minhas pernas amoleceram, senti todo meu corpo queimar e minha respiração se tornar irregular.

- E-eu não posso... Sou freira, não posso ter contato com homens... - falei.

- Você ainda quer ser freira? - perguntou.

Ele estava próximo demais, quente demais, lindo demais...

- S-sim, claro que sim! E-eu cresci para isso... - respondi.

Ele chegou mais perto e firmou a outra mão em minha cintura, agora ele me apertava de ambos os lados, não um aperto que me machucasse...

- Mas você nasceu para isso?

Eu estava inerte demais nas sensações que ele me trazia para poder responder sua pergunta, um toque tão simples mas que despertava tamanho calor em todo meu corpo, que me fazia arrepiar até o último fio de cabelo... Sentia meu sangue borbulhar e todo meu rosto ganhar cor, minhas pernas estavam bambas e se Viktor não estivesse me segurando eu com certeza já estaria no chão.

- Viktor... - chamei mais uma vez.

E foi naquele momento que o meu mundo parou.

Viktor precionou seus quadris nos meus e eu senti algo duro em minhas costas...

Ele abaixou a cabeça e começou a deixar pequenos beijos entre meu rosto e pescoço, suas mãos não se detinham mais a minha cintura, ele agora acariciava meus braços e vez ou outra apertava meu pescoço.

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