No século 19, duas princesas de reinos diferentes se apaixonam.
Aurora, a III rainha de Maldaroth, vive em constante perigo. Um garoto implacável a persegue por toda parte, determinado a matá-la. Ele culpa Aurora pela morte de seu pai, um antigo ini...
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Eu estava trancada naquela sala, sentada na cadeira lendo tudo a horas. Não estava sozinha, estava com Ethel. Ela sempre me ajudou nos assuntos do reino, e só porque quer mesmo.
Só de pensar que irei ter que resolver tudo isso, que nem fui eu que comecei! E será por obrigação.
— Inferno... - pensei alto, trazendo a atenção de Ethel pra mim.
— Se acalma, Aurora. Calma. - suspirou e voltou a encarar os papéis.
Estávamos resolvendo tudo que tínhamos que resolver. Enviaram um envelope para o reino e Ethel foi a primeira a ver, e lá estavam alguns papéis com a assinatura da minha mãe.
Um deles dizia sobre minha mãe prometer ouro pra Solarion, um dos reinos. Dês de que eles a ajudassem a prejudicar ao reino de Obscuriun. E eles ajudaram, mas ela não deu nem um pouquinho do nosso ouro.
Outros estavam dizendo sobre algum tipo de aliança, já que estavam fracos e precisavam da proteção da minha mãe e do meu exército, e ela não os protegeu.
— Me acalmar? Daqui a pouco vão chegar umas vinte mil cartas iniciando uma guerra, tenho certeza! - gritei, socando a mesa com força.
— Nada haver. Dês de que consigamos resolver, está tudo bem.
— Como se fosse fácil resolver - bufei com ódio — aliás, meu pai deveria estar sabendo disso aí, ele iria saber como resolver.
— Eu concordo, mas, a Rainha é você, bem. Então, as responsabilidades são suas. Mesmo que não queira - deu de ombros.
Eu estava cansada, estava aqui a umas quatro horas já. Não comi nada, nem beber eu bebi.
Escutei umas batidas na porta e permiti que entrassem, só não sabia que ia entrar um bando de insuportáveis para me atrasar.
— Eai, como minha garota está? - escutei a voz grossa e o encarei revirando os olhos. — nossa, me recebendo assim?
— Não tem o que fazer não, Vincent?! - soquei a mesa e me levantei rápido — não enche a porra do meu saco, não!
