17 » Correntes de prata

149 11 16
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Treze anos atrás,
Maldaroth.

- Você não vai, Beatrice. Por favor. - Adrian tentou me impedir segurando meu braço, mas eu o joguei longe.

- Não toque em mim.

- Essa não é você, Beatrice! Sua mãe morreu, mas você não precisa fazer vingança.

- Ela morreu assassinada! Eu vou fazer vingança sim. Irei vingar minha mãe, sim!

- E suas filhas? Aurora e Madison vão ficar preocupadas.

- Que se foda elas e você. Agora, se me der licença, estou saindo. - caminho até a porta e fecho com uma força irreconhecível.

A carruagem estava me esperando ali fora, então finalmente entro e fecho a cortina.

Quanto mais esse cavalo cavalga, mais eu percebo que estou perto, que estou chegando para matar Diego.

Enquanto a minha carruagem dourada e reluzente desfila pela rua, vejo os olhares admirados e invejosos dos pedestres. Um sorriso de satisfação e orgulho se desenha nos meus lábios.

E finalmente depois de algum tempo, a carruagem para. Desço da mesma, sentindo o vento gelado assoprar em meu rosto. Finalmente entro naquele lugar, que aliás é bem escondido.

Consigo escutar a respiração pesada de Diego e o barulho das correntes pesadas que o prende.

- Oh...seu rosto está muito feio. - falo entre risos, seus olhos se abrem minimamente e posso ouvir os gritos em sua mente.

- Beatrice... - sua voz falha.

- Diego. Quanto tempo, não é? Poderíamos ser amigos, mas você preferiu o contrário. - me aproximei dele e agachei o meu corpo no chão, ficando frente a frente com ele.

- Poderia ter me prendido no seu castelo, não é? - seu tom de deboche é nítido.

- Você não é digno de morrer em um castelo cheio de riqueza.

- Você não precisa fazer isso, Beatrice...vamos nos juntar e formar uma boa dupla.

- Claro! Mas, só no inferno. - um sorriso maléfico se formou em meus lábios.

Passei minha mão pelas correntes de pratas, grossas e pesadas. Afundei elas em seu pescoço, o fazendo ficar sem ar.

Ele já não tinha forças, mas seu corpo se mexia em desespero para que eu removesse logo aquela corrente de lá.

- Farei pior na próxima. - exclamei, me levantando e soltando as correntes.

- Me mate logo, Beatrice...por favor! Eu não aguento sofrer tanto...

- Devia ter pensado nisso antes de matar a minha mãe! - gritei. Minha voz ecoou por todo o lugar.

Ao meu lado, havia um barrio com várias espadas. Peguei uma, uma bem afiada e apontei para seu rosto. O seu medo era nítido.

Sem nenhuma pena, encostei a ponta da espada em sua testa, afundando mais. Seus gritos eram como músicas para meus ouvidos, fazendo com que eu queira afundar ainda mais aquela espada.

Logo, fui descendo a ponta lentamente até chegar em seu peito. Finalmente, minha hora chegou.

Cravei a espada em seu peito, o sangue jorrou, tingindo todo o meu vestido branco.

- Qual será o gosto do seu coração, Diego? - perguntei calma, enquanto ele ainda gritava de dor.

Eu fazia tudo lentamente, pois, não quero que ele tenha uma morte rápida. - Será que é um gosto bom?

- Me mate de uma vez, Beatrice! - finalmente, cravei a espada totalmente em seu peito, esperando sua morte. Minha respiração pesava, enquanto a dele, nem existia mais.

Agachei o meu corpo e toquei seu peito, enfiando minha mão e puxando o seu coração. Mordi, sentindo o gosto que eu tanto esperava.

O sangue escorria em meus lábios, eu comia desesperadamente aquele órgão, o coração é um dos meus preferidos.

Principalmente dos meus inimigos.

Minha respiração pesou, meu corpo tremia sem parar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha respiração pesou, meu corpo tremia sem parar. William e Vincent estavam em minha frente, chamando o meu nome.

- Você está bem? - Ethel se aproxima de mim com uma xícara de chá.

- Não. Eu descobri algo assustador. Horripilante, a pior coisa que eu podia descobrir.

- Se acalma, Aurora. Nos conte, o que foi?

- É algo que minha mãe não havia me contado quando tomou a poção, algo que ela não havia mencionado e provavelmente planejava nunca mencionar. - suspiro, recuperando o fôlego.

- Aurora! Você está bem? - vejo Madison correr em minha direção, agarrando meu corpo com toda sua força.

- Estou. - respondo com a voz meio falhada e me levanto - você sabia disso? Sabia que nossa mãe comia carne humana? - eu fiquei com uma vontade imensa de vomitar.

Meu pai apareceu na sala, Madison o olhou com uma expressão de medo e preocupação.

Eles estão escondendo algo.

Notas da autora:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Notas da autora:

Vocês não imaginam o quê estou prestes a revelar nessa história...

Escândalo Real | SÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora