23 » Calabouço

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O eco dos passos dos guardas ressoava pelo castelo, o tilintar do metal contra o chão

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O eco dos passos dos guardas ressoava pelo castelo, o tilintar do metal contra o chão. Lamentações infantis ecoavam das profundezas do calabouço, enquanto os gritos dos adultos preenchiam o ar.

Eu precisava sentir a vitória de vencer Aurora, sentir o alívio de ter sua cabeça para mim.

— Então está tudo pronto. - limpou a garganta.

— Sim. Vamos conseguir. Park? - me chamou, fazendo com que eu saia do transe.

— Ah, é. Sim, vamos conseguir. É que essas crianças estão enchendo o meu saco! - bufei.

— Dá um jeito nisso. - Liam sugeriu.

O aroma do sangue pairava no ar, enquanto o chão estava totalmente encharcado dele.

— Que porra! Já deu de chorar! - gritei, suspirando forte — não querem morrer, querem? - encarei uma garotinha, a mesma balançou sua cabeça rapidamente em negação.

Andei um pouco até ela, empurrando as outras que estavam atrapalhando meu caminho — você parece ser muito inteligente, sabia? - sua expressão de medo era nítida, ela dava alguns passos para trás tentando se afastar, mas segurei seu braço — escute bem, garotinha. Não vou dizer isso de novo. Se quer sobreviver, precisa ser esperta. Não chore, não grite. Seja silenciosa como uma sombra. Entendeu? - minha voz saiu baixa e firme enquanto a encarava nos olhos, transmitindo uma aura de ameaça em meio ao caos.

— Por favor... - a voz saiu baixinha — eu só quero minha mãe! - lágrimas saíram de seus olhos.

— Obedeça e vai ter. - ordenei — mas, eu até posso te devolver para sua mãe, dês de que faça algo para minha diversão. - sorri.

— Qualquer coisa... - sua voz falhou — qualquer coisa que não seja má!

— Não é mal, se não eu jamais iria me divertir com isso! - coloquei a mão no peito, fingindo me sentir ofendido — enfim. Está vendo essa faca? - ela concordou com a cabeça — acerte aquele garotinho. - apontei para um menino que estava encolhido no canto da parede.

— Não, eu imploro! - gritou, mas eu segurei sua mão e coloquei a faca — não...

— Faça! - gritei, a voz ecoou por todo o ambiente — é uma ordem.

— Eu não quero! - soltou a faca, correndo para longe de mim. Suspirei fundo e peguei a faca de volta, me aproximando dela.

— Sua mãe não te deu educação, porra?! - gritei, a puxando pelo cabelo, a fazendo gritar algo e se debater — essa merda não vai mais ficar colada na sua cabeça. - segurei seu cabelo com mais força e o cortei com a faca, na altura das orelhas. A soltei, enquanto ela chorava desesperadamente.

— Por que tá fazendo isso?!

— Garota! Não me responde, caralho! - chutei sua perna — dessa vez você se salvou, garoto. Só porque essa menina não quis fazer algo. - encarei o garoto que ainda estava encolhido no canto da parede, com um olhar incrédulo.

As crianças me olhavam assustadas, e finalmente de boca fechada — agora, seu eu escutar mais um pingo de choro, eu juro que venho aqui e mato um por um, fazendo todos vocês assistirem a morte um do outro, e darei suas carnes para seus pais comerem! - ameacei, subindo as escadas e os trancando lá novamente.

— Finalmente, Park! - Liam correu até mim, ofegante — Daniel descobriu algo. - o olhei confuso, franzindo o cenho.

— Sim. - ele apareceu por trás, me fazendo o encarar — eu estava voando, só que eu fui longe, e logo eu vi umas dez carruagens vindo na direção do castelo, e pareciam ser grandes. - arregalei os olhos, já sabendo o que seria isso.

Puta merda.

Notas da autora:

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Notas da autora:

Só pra vocês terem noção do que acontece naquele castelo na ausência da Yoon Lee

Escândalo Real | SÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora