No século 19, duas princesas de reinos diferentes se apaixonam.
Aurora, a III rainha de Maldaroth, vive em constante perigo. Um garoto implacável a persegue por toda parte, determinado a matá-la. Ele culpa Aurora pela morte de seu pai, um antigo ini...
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— Fala sério. - retruquei, estalando a língua. — Por que caralhos ela faria isso? Eu a magoei? A abandonei?, não! Eu fui obrigada a vir pra cá!
— Bem, talvez ela tenha se arrependido, Aurora. Sabe, Yoon Lee é uma princesa conservadora, não? - William tentou me acalmar, mas eu só me irritei.
— Que porra! - soquei a porta com tamanha força, meus dedos doeram mas não tanto. — Ela é idiota? Nunca que ela iria vencer essa guerra. E é por isso que não quero lutar com ela. - falei em nervosismo, passando a mão por minha testa. William sorriu de canto e fez uma cara super estranha.
— Hm...acho que tem alguém apaixonada. - Falou, me fazendo revirar os olhos.
— Nossa, não. Eu só...não quero. Entendeu? Não quero guerrear contra o reino fraco dela.
— Você está insultando o reino dela gratuitamente, Aurora. - falou me julgando com os olhos.
Revirei meus olhos e me joguei em minha cama, meu coração batia desenfreado no peito, eu realmente não sabia o que fazer.
Não sei o porque de ela fazer isso, até porque não me lembro de ter deixado algo ruim com ela antes de voltar em Maldaroth.
Escutei batidas na porta de meu quarto, o que me tirou do transe. Me levantei e fui até ela, abrindo devagar.
— Rainha, Yoon Lee está querendo ver vossa majestade. - um dos guardas falou.
— Yoon Lee? Tem certeza?
— Toda. - confirmou, saí de meu quarto, fechando a porta.
Minhas mãos tremiam, mas não por medo, e sim porque iria ver Yoon Lee. Desci as escadas lentamente, deslizando minha mão pelo corrimão feito de ouro.
Eu finalmente fiquei de frente para a porta, toquei a maçaneta e lentamente abri.
Ela estava ali, sentada no sofá, apenas esperando minha presença. Ela estava mais bonita do que a última vez que a vi, quando éramos apenas adolescentes.
Em seu corpo, um vestido verde-esmeralda abraçava seu corpo com firmeza, delineando cada curva. A cor vibrante destacava sua figura, tornando-a uma visão inesquecível. Seus lábios, vermelhos como rubis, contrastavam com a palidez de sua pele. Ela parecia uma pintura renascentista ganhando vida.
