No século 19, duas princesas de reinos diferentes se apaixonam.
Aurora, a III rainha de Maldaroth, vive em constante perigo. Um garoto implacável a persegue por toda parte, determinado a matá-la. Ele culpa Aurora pela morte de seu pai, um antigo ini...
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ACORDEI COM UMA sensação de felicidade que há tempos não sentia. Sabia que o motivo era simples: hoje eu iria ver minha mãe. Só de pensar nisso, meu coração se enchia de calor e saudade. O sol brilhava lá fora, como se o dia estivesse em perfeita sintonia com meu humor.
Olhei ao redor e notei que Aurora não estava ao meu lado, o lençol ao seu lado da cama já estava frio. Pelo visto, ela saiu cedo. Não tinha me dito para onde ia, mas decidi não me preocupar com isso. Afinal, nada parecia capaz de estragar aquele dia.
O meu vestido – que, por sinal, era absolutamente lindo. Sério, preciso descobrir quem é o responsável por escolher essas peças! – já estava pendurado. Cada detalhe parecia ter sido cuidadosamente pensado, desde o corte até o tecido, fazendo com que eu me perguntasse, mais uma vez, quem tinha tão bom gosto.
Ele era de um tom neutro, discreto e elegante, o tipo de vestido que nunca enjoa. As rendas delicadas adornavam a parte superior, dando um toque de suavidade, enquanto pequenos detalhes brilhantes ao longo do tecido refletiam a luz de forma sutil. O corte caía perfeitamente, valorizando cada curva de maneira sutil e sofisticada. As mangas curtas e o decote discreto completavam o visual, fazendo com que o vestido tivesse um equilíbrio perfeito entre simplicidade e requinte.
Vesti o vestido, sentindo como ele se ajustava perfeitamente ao meu corpo, abraçando cada curva com delicadeza. Depois, peguei meu perfume favorito e borrifei suavemente, deixando no ar uma fragrância leve e envolvente.
— Bom dia, Senhorita. — um dos guardas falou assim que me retirei do quarto. Respondi seu bom dia e continuei caminhando até a cozinha, onde estaria servido o café da manhã.
O estranho é que Aurora não estava ali também. Mas, tentei não me importar. Estavam todos ali e, assim que William e Ethel me viram, sorriram em sintonia. Vincent ainda não gostava muito de mim... Mas estávamos nos entendendo.
— Bom dia, senta aí. — William pediu e assim fiz.
— Quando terminar de comer, podemos ir até sua mãe. — Ethel diz enquanto morde sua torrada, que estava coberta com uma geleia rosa – provavelmente de morango.
