𝐒𝐄𝐔 𝐎𝐋𝐇𝐀𝐑 ~𝐓𝐞𝐭𝐬𝐮𝐫𝐨̄ 𝐊𝐮𝐫𝐨𝐨

𝟸𝟸. 𝚃𝚑𝚎 𝚌𝚊𝚙𝚝𝚊𝚒𝚗'𝚜 𝚐𝚒𝚛𝚕

   |𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟸𝟸: 𝙰 𝚐𝚊𝚛𝚘𝚝𝚊 𝚍𝚘 𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚊̃𝚘|

...

-Kuroo, isso é muito arriscado. - Digo enquanto suspirando, sentindo meu corpo falhar com o movimento.

-E você gosta disso, não é? Olha como você já está molhada.- Ele diz passando o dedo por toda extremidade.

-E se alguém bater na porta? - Era incrível, como que eu estivesse preocupada com que alguém entrasse e nos visse, minha preocupação sumia quando sentia sua respiração no meu pescoço e seus dedos movimentavam me dando prazer.

-Kira, até que se desmanche nos meus dedos eu não te solto. Ah não ser que queira que eu te solte, mas não quer que eu te solte, estou errado?- Sinto um sorriso se formar no rosto dele quando eu não digo nada e apenas deito minha cabeça para trás apoiando em seu ombro. Solto um pequeno gemido quando seus dedos me circulam perfeitamente. - Não faça tanto barulho, nosso time está no final do corredor e as paredes não são nem um pouco grossas.- Assim que ele termina a frase ele coloca seus dedos dentro de mim, me fazendo segurar para não gemer.

Kuroo escorado em uma mesa e eu de costas escorada nele. Seus dedos me estimulando, e eu segurando para não gemer, enquanto nosso time está a poucos metros de distância. Não sei o que aconteceu para que ele agisse desse jeito, até porque parecia um pouco incomodado, mas com ele sendo um tanto quanto possessivo me agradou, confesso.

-Kuroo, seu idiota.- Digo em meio a gemidos baixos e manhosos.

-Falando meu nome assim fica realmente difícil de parar apenas quando você gozar, assistente.- Ele desce beijos e mordidas pelo meu pescoço. Certeza que ficaria marcas, mas sinceramente não estou me importando muito com isso agora.

Sentia seu volume através do pano de sua calça de moletom cinza, o sentia pulsar querendo me foder para que todos desse prédio escutassem, e sentia que eu queria tanto quanto ele. O ambiente não nos permite, e de acordo com as regras isso seria proibido, mas ainda sim, queria aproveitar o máximo dele. 

Eu deveria perdoá-lo por ter me ignorado por uma semana e ainda ter me feito ciúmes propositalmente? Não. Se fosse qualquer outra pessoa eu estaria o ignorando agora. Mas esse alguém mexe comigo de tantas formas que mesmo que eu não queira, ele já está perdoado. E muito facilmente. Ainda mais quando seu pedido de desculpas é assumir que eu sou dele e em seguida brincar com seus dedos dentro de mim. 

Sentia meu ventre queimar por dentro e pulsar já sentindo o orgasmo chegar. Minhas pernas ficam fracas, me fazendo apoiar minhas mãos na mesa que Kuroo se escorava para me dar mais sustento. O moreno percebe que estava prestes a gozar e vira meu rosto em direção ao seu e me beija lento mas ao mesmo tempo quente. Como eu senti falta disso.

Me desmancho em seus dedos.

-Você é realmente incrível, assistente.- Ele leva seus dedos até sua boca e os chupa.

-Não me chame de assistente.- Digo em meio ao suspiro e respiração pesada.- Parece que não temos intimidade o suficiente para isso.- Vejo ele sorrir.

-Tudo bem, princesa, não te chamo mais assim.- Ele sorri safado novamente enquanto alisa meu corpo. Me viro para ele e o beijo novamente. Kuroo abraça minha bunda com uma de suas mãos me aproximando do seu membro.

-Quer ajuda?- Digo em meio ao beijo. 

-Quem me dera, mas realmente não consigo ser ajudado agora. Se eu foder a sua boca, os outros vão escutar você engasgando, e se eu te foder, vão escutar seu gemidos.- Ele diz na maior naturalidade com seu sorriso safado estampado no rosto.