02

312 33 12
                                    

  — O que a gente faz agora?! — [Nome] perguntou apavorada ao ver passos e vozes de mais daquelas criaturas se aproximando.

  — Vamos ter que lutar. — a voz de Leon estava cheia de determinação e exalava seriedade — Fica perto e faça o que eu disser! — ele instruiu enquanto sacava sua pistola e observava atentamente o ambiente, calculando por onde começaria.

  Não demorou muito para que os sons dos tiros disparados por Leon, ecoassem pelo lugar.

  Limpando o caminho para que conseguissem finalmente entrar numa casa de andar, Leon soltou:

  — Entre! — ele gritou para que [nome] aproveitasse o alívio momentâneo.

  Parecia uma praga. Quanto mais eliminavam aqueles monstros, mais deles surgiam. Mas ao menos, agora, [nome] e Leon estavam "seguros". Assim que entrou, Leon trancou a porta, com uma certa dificuldade por conta dos monstros que tentavam entrar a todo custo, e logo pôde ouvir um quebrar de vidros, fazendo-o olhar pra cima. [Nome] fez o mesmo.

  — Rápido! Me ajude a empurrar aquela estante. — ele chamou [nome] e juntos conseguiram bloquear a passagem da janela daquele andar — Ótimo! Agora siga atrás de mim — instruiu ele enquanto subia as escadas.

  Enquanto isso, ele soltou um suspiro ao ver que só restava uma bala no cartucho, mas ao menos gastou-a bem: no ganado responsável por quebrar uma das janelas do segundo andar. Logo após, ele rapidamente localizou uma espingarda na parede, dentro de um quadro de vidro. Sem hesitar, ele o quebrou e tomou a arma em mãos.

  — Leon! — [Nome] gritou ao ver uma serra destruindo o pedaço de madeira que ele havia usado para trancar a porta.

  Instantaneamente o loiro virou-se e viu a gravidade da situação, mas não havia tempo para pânico, ele precisava agir.

  — Pra trás! — ele ordenou e passou na frente de [nome] que se encolheu logo atrás.

  Assim que a madeira foi completamente destruída, a porta foi aberta ferozmente, revelando assim, uma criatura tenebrosa: um cara com um saco na cabeça (o aspecto do rosto estava visivelmente desfigurado) e uma serra repleta de sangue em mãos.

  Leon arregalou levemente os olhos, supreso de início pelo que tinha acabado de ver, mas não deixou que as emoções o dominassem e assim que o monstro se aproximou, ele disparou, conseguindo fazê-lo cambalear.

  — Sentiu o golpe? — a voz dele era pura raiva.

  — Acho que tem mais deles subindo por algum outro lugar em cima! — [Nome] disse ao escutar as vozes se aproximando.

  — Me dê espaço! — Leon pediu afastando para trás e, consequentemente, fazendo com que [nome] repetisse o gesto. Estavam agora no topo da escada.

  A princípio, ela não entendeu aquilo mediante o que ela havia falado a ele, mas ao notar o cara da serra voltar a se aproximar, compreendeu perfeitamente. Então logo escutou outro disparo. Dessa vez, o bicho pareceu sentir de verdade o projétil, já que, além de se afastar, quase soltou a serra.

  Leon não perdeu mais tempo, e continuou atirando até que ele finalmente ficasse atordoado. Aproveitando disso, ele e [nome] correram pela janela à esquerda do segundo andar ignorando qualquer outra criatura que pudesse estar ou surgir alí.

  Leon pulou do telhado sem muita dificuldades, mas logo lembrou de [nome]. Olhou pra cima e viu ela paralisada de receio e também os inimigos se aproximando.

  — Pula! — ele disse ao ver a sombra da serra perto da janela.

  [Nome] não pensou duas vezes e obedeceu suas ordens. Não se importou se de repente caísse no chão ou até mesmo se de repente morresse, mas claramente isso não aconteceu.

  Ela abriu os olhos e percebeu estar nos braços de Leon. Ficou aliviada ao ver que ainda estava viva.

  — Vem! — ele chamou depois de soltá-la e começar a correr para se esquivar dos demais espalhados naquele lugar.

  [Nome] seguiu atrás dele e então um badalar de sino foi ouvido e, com isso, automaticamente as criaturas pararam os ataques. Até mesmo o monstro da serra.

  Leon e [nome] pararam assim que notaram os bichos paralizados, logo depois seguindo até uma igreja enquanto repetiam algum dizer. Leon franziu o cenho enquanto [nome] tentava recuperar o fôlego.

  "Tenemos que servir..." — os dois ouviram um deles dizer ao passar por eles. Estavam todos hipnotizados depois do badalar misterioso.

  — O quê?... — [Nome] estava confusa e incrédula com o que estava vendo acontecer diante de seus olhos.

  Após o último entrar e fechar a porta da igreja, Leon olhou ao redor sem nada entender.

  — Pra onde eles tão indo? Pro bingo?!

  [Nome] não estava acreditando no que ouviu. Ela o olhou incrédula. Ele realmente havia dito aquilo?

O Dono dos meus Sonhos | LEON KENNEDYOnde histórias criam vida. Descubra agora