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  A forma como aqueles lábios tão macios conduziam aquele beijo, faziam com que [Nome] não resistisse em soltar alguns suspiros. Não foi uma tarefa muito difícil já que Leon não se privou de vagar suas mãos sobre o corpo dela, explorando cada curva; deixando, assim, as coisas ainda mais quentes – fazendo [Nome], a cada toque, desistir de tentar resistir àquelas carícias.

  Dominada por seus toques e beijo inebriantes, [Nome] arriscou apimentar aquele contato passando sua língua sobre aqueles lábios tão hábeis, pedindo de forma acanhada, passagem. Passagem essa que Leon não hesitou um minuto sequer em ceder. Agora mais do que nunca, uma paixão havia sido acendida nele que não conteve-se em trazê-la para mais perto de si; podendo assim, fazer com que ambos sentissem com mais intensidade o corpo um do outro.

  Embora aquele contato tão afrodisíaco estivesse sendo apreciado por eles, ambos tiveram que ceder ao fim dele por conta do necessitar de ar. Ainda assim, nenhum deles evitou um profundo contato visual, o qual estava repleto de desejo e anseios. Era como se seus corpos necessitassem um do outro há muito tempo e com urgência.

  Passando a língua pelos lábios enquanto soltava uma risada arfada, Leon virou o rosto. Era inacreditável até mesmo pra ele o que havia acabado de acontecer, mas esse gesto fez [Nome] duvidar de suas intenções. Ele estava brincando com ela?

  — Pelo visto se arrependeu… — depois de escutar aquelas palavras, Leon virou-se novamente para ver [Nome] tentar conter a respiração descompassada. O olhar dela foi desviado após perceber ele voltar com o contato visual.

  Leon riu brevemente mais uma vez.

  — Ainda bem que a falta de ar nos parou, eu não ia saber me controlar…  — ele observou o quão tensa ela estava com ele ainda perto.

  — Será mesmo? — ela provocou depois de lançar um sorriso ladino.

  Ela não sabia ao certo o porquê fez aquilo, mas confrontar Leon pareceu certo e muito bom. No fundo, [Nome] só não queria deixar ele pensar que podia usá-la ou desdenhar de si como se fosse uma qualquer.

  — Bem, [Nome]... — ele passou uma das mãos pelos cabelos dela, deixando-o atrás da orelha, fazendo com que a outra mão passasse despercebida por ela enquanto vagava até a coxa.

  — Digamos que eu não sou do tipo que costuma falar demais… — ele terminou dizendo antes de descer a mão para a outra coxa e pegá-la nos braços num movimento rápido.

  [Nome] soltou um suspiro de surpresa com a ação. Os braços envolveram o pescoço dele por impulso enquanto ele a conduzia para o quarto antes de jogá-la contra a cama macia.

  O olhar surpreso foi inevitável e [Nome] sentiu seu coração quase saltar de sua boca ao vê-lo tão determinado antes de avançar sobre ela com um beijo ávido. Diferente do anterior, Leon parecia desesperado dessa vez. Não era ruim, muito pelo contrário… só fez [Nome] perceber o quanto ele estava louco para avançar o sinal.

  — Porra, [Nome], o que caralhos você tá fazendo comigo? — a voz grave dele soou ofegante ao mudar seus beijos para a região do pescoço.

  [Nome] só conseguiu suspirar como resposta enquanto sentia ele traçar selares até seu ombro, contendo-se em esperar algum sinal verde. Mediante tamanha proximidade e sede por algo mais, [Nome] aventurou-se em levantar a camisa dele, fazendo ele próprio levantar-se e tirá-la de uma vez enquanto a fitava como se pedisse por uma confirmação de que era aquilo que ela realmente queria.

  A confirmação veio instantes depois, com [Nome] copiando seu gesto e tirando a blusa. Nesse momento, Leon não teve mais dúvidas. A permissão estava mais que clara e ele não perdeu tempo em tomar aqueles doces lábios novamente à medida em que explorava com mais liberdade aquele corpo que ele tanto ansiava sentir.

  — Leon… — [Nome] não conseguiu resistir em soltar um breve gemido, embriagada com os toques dele e o caminho de beijos que ele traçava sobre seus seios.

  Leon se afastou, mas sem tirar o olhar dela que mordeu o lábio ao vê-lo desabotoar o cinto e, segundos depois, baixar a calça revelando seu membro rígido. Realmente aquele homem não podia ser real. Seu físico era uma perfeição e [Nome] não escondeu sua admiração sobre ele que começou a traçar beijos que percorriam desde suas pernas até seu short – o qual ele afastou até conseguir tirá-lo antes de cair de boca naquela região.

  [Nome] curvou-se enquanto apertava o lençol ao sentir o calor de Leon contra sua intimidade. Ela tentou reprimir seus sons, falhando miseravelmente à medida que ele acertava seu ponto fraco. Ela podia jurar que não resistiria muito tempo, quando então, Leon se afastou lançando um sorriso ladino.

  — Ainda é cedo para isso. — ele comentou antes de puxá-la para mais perto.

  Provocando-a ao passar seu membro contra a região dela, Leon  a observou choramingar com um olhar suplicante para que ele a completasse imediatamente. Sentindo as pontas das unhas dela contra seu abdômen, Leon empurrou-se lentamente para dentro dela, arfando com seu aperto e fazendo-a jogar a cabeça para trás com um suspiro – dando-o liberdade para beijar aquela região enquanto estocava lenta e profundamente, arrancando suspiros que o davam mais gás para continuar.

  — Cacete, [Nome]... — ela finalmente foi agraciada com a voz rouca dele contra seu ouvido. A mão dele entrelaçando-se à dela antes do ritmo do vai e vem aumentar, arrancando gemidos um pouco mais altos dela.

  — Leon, eu… — ela se perdeu no olhar dele que não parecia diferente sobre o dela. — Ai, meu Deus… — ela arfou, fechando os olhos, ao senti-lo pulsar dentro de si, enquanto a mão dele descia para sua coxa mantendo um aperto firme contra ela.

  Aquela sensação gostosa fez [Nome] perder a noção do tempo, e a forma como Leon parecia uma máquina só a fez desejar que aquele momento durasse por mais tempo; mas logo Leon aumentou as estocadas, podendo sentir aquela região quente cada vez mais suculenta a ponto de fazê-lo enterrar seu rosto contra a curva do pescoço de [Nome], enquanto fechava os olhos aproveitando o máximo daquela delícia de ser.

  Ela pôde deduzir, que assim como ela, Leon estava chegando em seu limite. [Nome] choramingou novamente o nome dele enquanto cravava suas unhas na pele de suas costas largas – o que o fez, não só gemer o nome dela mais uma vez, como intensificar seu aperto contra ela, trazendo-a para cima dele num movimento rápido.

  — Ah, porra… — [Nome] o viu enterrar a nuca contra o travesseiro após senti-la apertá-lo ainda mais naquela posição e, não perdendo um segundo que fosse, ela começou a se movimentar para senti-lo preenchê-la bem mais.
 
  Ambos tinham seus corpos brilhando com o suor e o barulho de seus gemidos preenchiam o silêncio do quarto mal iluminado.

  — Eu… — [Nome] tapou a boca, fechando os olhos com força, reprimindo um som, diferente de Leon que arfou enquanto derramava-se dentro dela – a qual estremeceu ao sentir o líquido jorrar.

  Apoiando-se sobre o peito dele, [Nome] respirava profundamente, tentando assimilar a sensação prazerosa que havia vivenciado naquele quarto. Leon não estava diferente. Encarando o teto enquanto recuperava o fôlego, ele também se perguntava o que haviam acabado de fazer.

O Dono dos meus Sonhos | LEON KENNEDYOnde histórias criam vida. Descubra agora