Capítulo 18

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Hermione usou o Flu para voltar para seu apartamento, colocou algumas coisas em sua bolsa e decidiu aparatar direto no prédio de Draco. Ele morava no final do corredor, longe da escada, então a probabilidade de alguém vê-la era pequena.

Por enquanto, pelo menos, a sorte estava do seu lado. O corredor estava vazio. Ela bateu na porta dele.

— Drake? Drake? Sou eu. É Hermione. Abra. — Nenhuma resposta. Ela tentou reprimir as ondas de ansiedade que cresciam em seu estômago. — Alohamora. — A porta se abriu com um toque de sua varinha. Ela enfiou-a de volta na bolsa. — Drake? — A sala estava escura, mas havia uma luz acesa na cozinha. Ela fechou a porta atrás de si e entrou no apartamento dele. O chão estava cheio de gravetos e varas de comprimentos variados. A maioria foi quebrada ao meio. — Drake?

Ele estava ali, na mesa da cozinha, com o cabelo desgrenhado e o rosto na cor de farinha. Meias-luas marrons escuras se juntaram sob seus olhos. Em uma das mãos ele segurava uma faca. Na outra, um pedaço de pau. Ele estava vestindo roupas de corrida e tinha uma toalha enrolada no antebraço esquerdo. O sangue estava manchado em sua camisa e começou a se acumular sob seu braço.

— Drake?

Ele finalmente olhou para ela, piscando lentamente.

— Granger? É... deve ser quinta-feira, então.

— Drake... o que você está fazendo?

— Não sei.

— O que aconteceu com o seu braço?

— Eu tentei tirá-lo.

— Ah, Drake...

— Esse não é meu nome, Granger. Por favor, não me chame assim. — Ele desviou o olhar dela novamente e começou a girar a faca sobre a mesa.

Ela engoliu em seco e enxugou as palmas das mãos suadas na calça jeans.

— Draco.

— Isso é melhor.

— Deixa eu ver seu braço.

— Não adianta. Não funcionou. — A calma em sua voz era enervante.

— Draco. Olhe para mim. — Ele fez. O brilho distante e vítreo dos olhos dele a fez desejar que ele não tivesse feito isso. — Você... — sua voz estava tremendo. — Você ainda confia em mim? — ele assentiu muito lentamente. — Então feche os olhos. Agora mesmo. Não os abra até que eu mande.

— Tudo bem, Granger. — Suas pálpebras caíram.

Ela pegou a varinha da bolsa e apontou para Draco.

Dormiso.

Quando teve certeza de que ele estava dormindo, ela tirou a toalha do braço esquerdo dele. O que ela viu forçou-a a agarrar-se à mesa para se manter firme. Um enorme corte ia do pulso até o cotovelo.

— Querido Deus — ela sussurrou. Hermione pegou um frasco de pomada de sua bolsa e derramou sobre o ferimento. A carne começou a se unir instantaneamente, não deixando nenhum vestígio do ferimento. Ela então rapidamente açoitou a camisa dele e a mesa. — Eu gostaria que o resto fosse assim tão fácil, Draco.

Ela se apertou contra ele e se concentrou em um lenço vermelho e uma pirâmide de pedra.


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Ele ainda estava inconsciente. Isto era uma coisa boa. Ela não achava que seria capaz de fazer isso enquanto ele estivesse acordado.

Hermione os cercou com feitiços de proteção, tornando-os invisíveis e inaudíveis para os outros no caso muito improvável de pessoas passarem por eles no meio da floresta. Ela estremeceu, largou a bolsa e tirou um suéter para ela e um cobertor para Draco, colocando-o sobre a cama dele.

Thirteenth Night | Tradução - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora