Angel Weffen é a miss dos Estados Unidos. É a filha do governador de Nova York. É a princesa de Manhattan. E a garota de Hades Radcliffe.
Angel é doce, adorada e extremamente bonita. Desde seu aniversário de 15 anos que seu coração pertence a Hades...
E a marca das almas gêmeas te deixou triste? Apenas entre nós, o caso de amor também mutilou você?
All Too Well — Taylor Swift
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Manhattan, hátrês anos.
01 de Dezembro de 1990.
Acaricio os fios de cabelos loiros da Angel enquanto ela está deitada no meu peito, o contornando com os dedos. Encaro as estrelas sentindo o meu sonho realizado. Angel é minha garota, a minha namorada.
Sorrio com os olhos marejados e cheiro seu cabelo. Desde que a vi eu sonhei com isso.
Hoje é o aniversário dela de 15 anos, e é o dia mais feliz da minha vida.
Nós já conversamos sobre muitas coisas, nossos sonhos, nossos medos. Farei de tudo para que os sonhos dela se realizem.
Eu estava vindo para a mansão quando a vi na estrada com um mauricinho fodido, o deixei desmaiado na estrada. É isso que acontece em quem toca nela sem permissão, eu ajo com a violência que existe dentro de mim.
Ele a queria, queria forçá-la e só Deus sabe o que teria acontecido se eu não tivesse aparecido.
— Hades — ela sussurra tocando meu queixo e a encaro. Fito seus olhos azuis e acaricio sua bochecha, esperando que ela continue — Aquele rádio funciona? — pergunta curiosa e aponta para um rádio que eu havia trazido há algum tempo.
Conheci a mansão 24 quando precisava de um lugar para ficar sozinho, em silêncio. Ninguém vem aqui, é mal assombrada. Pelo menos, é o que dizem. Não acredito nisso, não acredito em fantasmas ou demônios. O mal está na terra, vivo e entre as pessoas.
— Funciona, mas eu acho que não deve ter nenhuma estação pegando essa hora — digo e ela levanta do meu peito, se sentando no lençol colocado na grama e a observo minuciosamente — Não vai ter, Angel — falo segurando sua mão e ela me olha em desafio.
— Claro que tem — ela diz em desafio e se estica pegando o rádio. Ela ajeita as antenas e começa a passar as estações. Seguro um sorriso quando ela me olha dando de ombros, no minuto que uma música começa a soar — Não disse, sr. mau humor? — ela arqueia a sobrancelha e me chamando pelo apelido que colocou na primeira vez que me viu.
Sento-me no lençol e a puxo para meus braços. Ela está apenas de roupas íntimas cor de rosa e minha jaqueta de couro preta, que contrastam com sua pele branquinha. A puxo para mim e ela se aconchega no meu peito, aperto sua cintura nua e cheiro seu pescoço.
