Capítulo 11

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Esse sou eu rezando para que
Essa seja a primeira página
Não onde a história termina
Meus pensamentos ecoarão o seu nome
Até eu te ver de novo

Enchanted — Taylor Swift

Aperto meu cabelo com força, sentindo todos meus músculos protestarem de fúria

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Aperto meu cabelo com força, sentindo todos meus músculos protestarem de fúria. Arremeso um copo de vidro já parede do meu quarto e respiro fundo pensando no que fazer.
Como a Angel pôde se arriscar tanto assim? Abrir mão da carreira dela por mim. Eu não mereço isso. Eu não mereço nada!

Fazem algumas horas que saí da cadeia e voltei para casa. Estou me sentindo um fodido perdido. Decido agir e pego as chaves da minha moto. Não sei o que fazer, mas irei agir.

Saio do quarto e tranco, caminhando até à saída do bar. Paraliso ao ver o governador sair do seu carro e me encarar duramente. Hebber Weffen caminha em minha direção à passos duros e vou ao seu encontro. Ele me encara com ódio, como se fosse me matar.

— O que fez para a minha filha confessar que incêndiou o Plazza? O que fez seu, merdinha? Ameaçou? — questiona duro, empurrando pelo peito.

— Eu não fiz nada — digo entre dentes e ele me olha sério, parando de me empurrar.

— Incêndiou aquele lugar? — nego e ele aperta as mãos com força — Não acredito em você.

— Não importa o que você acredita — sussurro me afastando dele. Cada vez que eu o olho, eu sinto ódio e desejo de vingança.

— Angel não fez nada, nunca colocaria fogo e arriscaria vida de pessoas inocentes — Hebber diz sério e paro o encarando — Então por qual razão a minha filha arriscou a carreira dela, a vida dela, confessando um crime que não cometeu para salvar você? Porque nós dois sabemos, Radcliffe, que ela fez isso por você.

— Ela saberá responder melhor do que eu, governador! — falo debochado e ele trinca os dentes.

— A impressa logo saberá a verdade. Qual o seu preço para confessar o crime e salvar a Angel? — solto uma risada sem humor e ignoro todas as palavras que a Angel disse sobre eu ficar quieto.

— Não tenho preço. Eu confesso — digo e ele me olha surpreso.

— Angel já está livre. Quase ninguém sabe o que aconteceu. Apenas eu, você, a Angel e o investigador Fisher. O caso será arquivado e você também está livre — ele da um passo em minha direção e fito seus olhos azuis. Iguais os da Angel — Se tiver incendiado o Plazza, saiu impune. Se não tiver, esteve com sorte.

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