Capítulo 25

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E eu espero nunca te perder, espero que isso nunca acabe
Eu nunca mais andaria na Rua Cornélia
Esse é o tipo de decepção amorosa que o tempo nunca poderia consertar

Cornelia Street — Taylor Swift

Cornelia Street — Taylor Swift

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"01 de maio de 1991.

  
Meu Hades, hoje faz seis meses que você partiu. Minha mãe cada dia que passa fica mais animada com a ideia de que eu seja modelo, está até querendo que eu participe de concursos, mas não sei se sou bonita o suficiente para isso. Meu pai vai se candidatar a ser governador agora com a morte do vovô. Hoje eu fui no parque e senti saudades suas. Os dias no colégio são chatos, a Sasha me faz rir as vezes e isso distrai minha mente.

Sabia que eu sangrei? Minha mãe disse que eu até demorei um pouco, a maioria das meninas sangram com treze e não com quinze. Mas dói muito, Hades, e é muito sangue. Mamãe disse que já posso ter um bebê porque sangrei. Eu quero ter um bebê com você, mas você tem que estar aqui. Então, volta para mim.

Sinto falta de você, Hades. De te olhar todas às vezes e ficar com frio na barriga. De você me proteger só com os olhos. Você sempre preencheu meu coração, Hades Radcliffe. E eu estou morrendo de saudades suas. Rezo todos os dias para que esteja bem, meu príncipe.

Eu sempre vou amar você.
E eu sei que você sempre vai me amar também.
                                Sua Angel."

••••••

— Pronto, Radcliffe — o governador exclama assim que terminamos de trazer algumas caixas para o palanque do festival de Natal. Estão terminando de arrumar o ambiente e está ficando bonito. Encaro ao redor vendo as luzes piscando e sorrio, lembrando que eu sempre as via com meu pai.

— Mais alguma coisa? — pergunto sério e ele nega, passando a mão no cabelo e me observando. Hebber Weffen tira do bolso o seu telefone e começa a ligar para alguém, franzo o cenho assim que ele me estende o telefone — Você tem cinco minutos — diz e o olho confuso, pegando o celular.

— O que? Para que? — questiono em um sussurro.

— Falar com seu pai — o encaro incrédulo, com os dedos trêmulos e pego o telefone — Pai? — questiona em um sussurro.

— Hades? Filho? — sorrio, sentindo meus olhos encherem de lágrimas — Feliz Natal, filho.

— Feliz Natal, pai — sussurro encarando as decorações. Começo a falar com ele e eu sinto a porra do meu coração explodir de alegria. Eu converso e passa tão rápido que nem percebo quando o tempo está acabando — Pai, eu preciso desligar. Só quero que saiba que logo o senhor irá sair, e eu te amo.

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⏰ Última atualização: Oct 15 ⏰

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