Capítulo 6

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Eles são os caçadores, nós somos as raposas
E nós fugimos
Só segure minha mão e nunca a largue
Meu amor

I Know Places — Taylor Swift

— Que ódio! — sussurro entre dentes relembrando das palavras do Hades — Kendra Fisher? Pelo amor de Deus! — questiono indignada

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— Que ódio! — sussurro entre dentes relembrando das palavras do Hades — Kendra Fisher? Pelo amor de Deus! — questiono indignada. Por que ele perguntou dela?

Ajeito minhas maquiagem no quarto tentando distrair a minha mente. Estou queimando de ciúmes por dentro. Rio ácida guardando minhas coisas. Algumas gatinhas? Quem ele pensa que é?

Passo uma máscara facial no rosto e deito na cama, tentando meditar. Acerto um travesseiro na parede vendo que não está surtindo efeito para me acalmar. Quando se passa alguns minutos eu tiro a máscara e lavo o rosto. Desço para jantar e percebo meus pais bastante sérios no sofá.

— Que tragédia, querido! — minha mãe lamenta com a mão no ombro do meu pai. Ela percebe que estou perto e sorrir fraco.

— O que aconteceu? — questiono curiosa da cozinha, enchendo um copo com água.
Suspiro irritada quando o Hades vem no meu pensamento outra vez. Não quero ver aquele idiota nem pintado de ouro.

— O mecânico Fray Run foi encontrado morto em um beco — cuspo a água ao ouvir as palavras da minha mãe — Ele estava desaparecido faz dois duas, e infelizmente foi encontrado morto.

— Não acredito nisso! — meu pai lamenta com as mãos no rosto — A investigação irá começar para saber a causa da morte, o que aconteceu. A polícia irá para a casa dele logo, espero que já tenham ido — encaro o relógio vendo que são oito e quinze — Acham que ele foi assassinado. É muita coincidência ele ter sido morto e o filho do George ter voltado para a cidade. O Fray testemunhou contra ele!

— O quê?! — exclamo incrédulo com o que ouço. Arregalo os olhos ao lembrar que o Hades com certeza foi ou irá atrás do Fray, se a polícia vê-lo perto da casa dele vão achar que é culpado — Merda! — exclamo subindo as escadas correndo e vestindo uma roupa. Pego meu telefone e quando vou clicar nas teclas, lembro que não sei o número dele.

— Onde vai, mocinha? — meu pai questiona assim que me vê arrumada quando desço as escadas.

— Assistir filmes com a Sasha — improviso e ele parece acreditar. Meu pai me manda tomar cuidado e aceno, saindo correndo da sala e pegando a chave de um dos carros dele. Não posso ir com o motorista então terei que dirigir.

— Você já fez isso uma fez, Angel, pode fazer de novo — sussurro ligando o carro. O segurança abre os portões e aceno para ele. Só dirigi uma vez e foi com o meu pai, deu certo. Me recordo do bar de Jaidon Radcliffe, o Hades deve ter ficado lá, porque não acho que esteja na mansão 24 hoje.

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