- Porque eu te amo Sakura!

Lua De Mel / pt. 1

Sasuke:

Cozinhar não é a única coisa que vamos fazer quando chegarmos em casa.

Mas isso não é o mais importante agora.

Nós continuamos conversando enquanto esperávamos, até que escutei um barulho vindo da barriga dela.

- Está com fome?

- Não, por que?

- E esse barulho?

- Que barulho? Eu não ouvi nada. - ela olhava para os lados tentando disfarçar.

- Eu ouvi Sakura, a sua barriga tá roncando de fome.

- Eu acho que você está ouvindo coisas, querido.

Como ela consegue ser tão irritante?

- Você não me engana.

- Eu não tenho a mínima ideia do que você está falando.

Ela me olhava de um jeito sapeca, se o objetivo dela é me fazer perder a paciência, ela está conseguindo.

- Você sabe que as coisas ficam feias pra você quando me provoca.

- Suas ameaças perversas não funcionam mais em mim.

- Em casa veremos.

A senhorinha veio para nós entregar a sopa que estava com uma aparência deliciosa.

- Obrigado.

- Eu que agradeço pela presença de vocês, espero que gostem.

Peguei a colher e provei um pouco, não é uma sopa muito quente igual as outras mas é muito boa.
A Sakura parece ter adorado pois está quase comendo o prato junto.

- A comida está boa? - perguntei à ela que respondeu curvando os lábios em um sorriso.

Passei a mão em seu rosto e limpei um pouco de sopa que estava em sua boca, ela me olhou envergonhada e segurou minha mão.

Como eu amo essa mulher...

Enquanto íamos comendo mais pessoas chegavam até que o lugar ficasse lotado.

- Pra um restaurante pequeno, é um lugar bem movimentado.

- É mesmo.

Terminamos de comer e eu fui pagar a conta.

- A comida estava boa? - perguntou a senhorinha.

- Estava maravilhosa.

- Por favor levem um pouco de camarão frito.

- Ah muito obrigado, mas-

- É por conta da casa, pode levar. - ela entregou a vasilha pra Sakura.

Nós não tivemos muita escolha há não ser levar o camarão.
Depois de pagar, nós voltamos pra pousada.

- Que senhorinha simpática. - disse Sakura enquanto guardava o camarão.

- Nem me fale.

- O que vamos fazer agora?

- Eu não sei, o que você quer?

- Ah... sei lá.

Ficamos em silêncio esperando esperando que algum de nós desse uma ideia do que fazer.
Me aproximei dela e acariciei seu rosto.

- Pensando bem, acho que deveríamos ir pro quarto.

- Dormir? - perguntou com cara de inocente.

- Você sabe que não.