Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Who's gonna be the first to say goodbye?"
Chapter Eighteen – Spaces.
Yashiro observou o detetive com um sorriso satisfeito, enquanto a figura agora revelada permanecia impassível. Satoru tentou articular palavras, mas sua voz falhou, refletindo a perplexidade e a angústia que tumultuavam sua mente.
O anjo caído era nada menos que Saori. A revelação abalou as estruturas do detetive, como se o chão tivesse sido retirado de seus pés. Ele, que enfrentou desafios e mistérios sem pestanejar, encontrava-se agora diante de uma verdade que o deixava vulnerável. A máscara não apenas escondia o rosto da garota, mas também ocultava uma realidade complexa que Satoru mal conseguia compreender.
A sala silenciosa parecia amplificar o peso da revelação, enquanto o platinado tentava processar o choque emocional que o envolvia. O coração apertado, ajoelhado diante da verdade que não podia ser desfeita, enfrentando um dilema pessoal que transcendia a complexidade do caso que o trouxera até ali.
— S-Saori? - Sua voz saiu trêmula, refletindo a incredulidade que o dominava. Naquele momento, Satoru estava perdido nas palavras, sem saber como reagir ou o que dizer.
O nome pairava no ar como um eco carregado de complexidade e traição. O detetive, ainda ajoelhado diante da revelação chocante, encarava sua amada, cuja expressão permanecia enigmática.
— Você... você é mesmo a Saori? - Satoru repetiu a pergunta, sentindo patético por fazê-lo. Ele buscava desesperadamente validar a realidade diante de seus olhos. Cada sílaba era pronunciada com uma mistura de incredulidade e angústia.
A risada de Yashiro cortou o silêncio, uma rispidez que ecoava na sala. — Sim, detetive. Sua querida Saori não passa de uma assassina que atende às minhas ordens.
O coração de Satoru, já apertado, afundou ainda mais diante da confirmação cruel. As peças do quebra-cabeça se encaixavam, formando uma imagem que ele nunca poderia ter antecipado. A sensação de traição era avassaladora, uma faca cravada em sua confiança.
Diante dele, Saori permanecia em um silêncio avassalador. O detetive, perdido em um turbilhão de emoções, enfrentava não apenas um mistério a ser desvendado, mas também a desconcertante revelação de que a jovem, a quem ele tentava proteger, era agora parte de algo muito maior e sinistro.
Ele sentia-se como um náufrago em águas turbulentas, sem rumo e sem uma bússola para orientá-lo. As palavras de Yashiro ecoavam em sua mente, e a imagem de Saori como uma agente da Red Dragon era difícil de assimilar.
