a deal with god.

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"And if I only could, I'd make a deal with God and I'd get him to swap our places."






Chapter Nineteen – A Deal with God.

As folhas já tinham se desprendido das árvores, formando um tapete multicolorido no chão, testemunhando a transição do outono. O equinócio outonal atingia seu auge, mergulhando a paisagem em tons de dourado e vermelho, enquanto os raios do sol declinavam gradualmente. Logo, a iminência do inverno pairava no ar, prometendo a chegada da neve branca e gélida, que transformaria o cenário em um manto branco de serenidade.

Se via imerso numa névoa temporal, incapaz de discernir com precisão o transcurso dos dias, pois cada um deles se desdobrava em uma monotonia ininterrupta. Da janela do seu quarto, um retângulo de madeira gasta pelo tempo, ele testemunhava os primeiros raios tímidos de sol começarem a pintar o céu de nuances suaves de laranja e rosa. A claridade matinal gradualmente banhava a paisagem, revelando os contornos das árvores no horizonte e lançando reflexos dourados sobre os telhados das casas próximas.

Permanecendo no mesmo lugar, apoiado no peitoril da janela, ele observava o dia desdobrar-se diante de seus olhos.

O sol alcançava seu ápice, espalhando sua luz plena sobre o mundo, fazendo as cores vibrarem com intensidade. O calor do meio-dia penetrava pelo vidro da janela, aquecendo levemente o ambiente. À medida que as horas avançavam, o sol começava sua jornada descendente, lançando sombras mais longas e pintando o céu com tons alaranjados e vermelhos antes de mergulhar no horizonte. O crepúsculo chegava, trazendo consigo uma atmosfera de calma e serenidade.

E, assim, ele continuava ali, testemunhando o dia passar lentamente em frente aos seus olhos, até que a lua surgisse majestosa no céu agora negro. As estrelas pontilhavam o firmamento, criando um espetáculo celestial que contrastava com a quietude da noite. O brilho prateado da lua iluminava suavemente o cenário noturno, enquanto ele se mantinha ali, imerso na contemplação do ciclo eterno do tempo.

Não houvera um dia sequer que Satoru Gojo não pensasse naqueles últimos momentos que vivera em Tóquio.

A residência campestre, abraçada pela calmaria da natureza, se revelava como um abrigo fugaz para o detetive que carregava as cicatrizes dos acontecimentos recentes. Imerso na tranquilidade do ambiente rural, ele empreendeu esforços não somente para curar a ferida física, mas também para desembaraçar a intricada rede de emoções que entrelaçavam Saori, Aiwaza e o obscuro universo da Red Dragon. O silêncio interno se tornava um aliado nesse processo de reconstrução, enquanto ele se confrontava com as sombras do passado e os enigmas do presente.

𝕮𝖎𝖌𝖆𝖗𝖗𝖊𝖙𝖊 𝕯𝖆𝖞𝖉𝖗𝖊𝖆𝖒𝖘 • Satoru Gojo.Onde histórias criam vida. Descubra agora