Vida Rasa

Capítulo 14

Pedro Fraga.

Eu acordei em meio a um borrão de prazer e luxúria, meu corpo ainda tremendo com as sensações da noite anterior.

Ao olhar para o relógio ao lado da cama, percebi que já passava das 10 da manhã e duas mulheres estavam na cama comigo.

Uma loira e uma morena, ambas exalando desejo e luxúria.

A loira estava me beijando com fervor, suas mãos explorando cada centímetro do meu corpo enquanto sua língua traçava padrões de fogo em minha pele.

A morena estava mais abaixo, sua boca ávida envolvendo meu membro em um calor tentador, sua língua ágil fazendo maravilhas que me deixavam sem fôlego.

Eu me entreguei ao desejo ardente que queimava dentro de mim, me deixando levar pelo calor do momento que nos envolvia.

Agarrei os cabelos das duas mulheres com força, meu desejo animal estava tomando o controle enquanto eu me entregava ao prazer proibido que elas me ofereciam.

— Isso, mete mais forte! - A loira gemeu entre beijos, seu corpo se contorcendo sob o meu êxtase.

Eu grunhi em resposta, minhas mãos explorando seus corpos com fome voraz.

— Vocês são umas putas mesmo, não são? Adoram levar rola assim, não é?

A morena soltou um gemido de prazer, sua voz rouca e cheia de desejo.

— Sim, somos suas putas, Fraga. Faça o que quiser com a gente.

Eu sorri satisfeito, me sentindo poderoso e dominante enquanto estocava com mais força, levando-as à beira do êxtase uma vez mais.

Pra mim não me importava com seus nomes ou histórias, tudo o que importava era o prazer que compartilhávamos naquele momento.

Finalmente, eu cheguei ao ápice do prazer, meu corpo explodindo em êxtase enquanto eu os liberava dentro delas. Gemi alto, minha voz ecoando pelo quarto enquanto eu me entregava ao clímax arrebatador que me consumia.

Depois da intensa sessão de sexo com as duas mulheres, eu as mandei embora com uma quantia generosa de dinheiro, garantindo que estivessem satisfeitas com nosso encontro.

Tomei um banho rápido para me refrescar e limpar os vestígios da noite anterior, antes de descer para a cozinha em busca de algo para comer.

Eu decidi preparar um café da manhã simples, mas reconfortante. Fritei alguns ovos com bacon e queijo, enquanto preparava uma torrada crocante para acompanhar, o aroma tentador da comida enchia a cozinha, despertando meu apetite voraz.

Depois de terminar meu café da manhã, eu me levantei e decidi ir buscar meu filho, que estava na casa do meu pai há alguns dias. Eu sabia que precisava passar mais tempo com ele, mesmo que minhas circunstâncias tornassem isso difícil.

Eu peguei as chaves do carro e saí em direção a casa dele. Quando cheguei lá, meu filho correu para me encontrar, seus olhos brilhando de alegria ao me ver.

Guel: Papai! - Ele exclamou, seus braços pequenos envolvendo meu pescoço em um abraço apertado.

Eu sorri, sentindo meu coração se derreter com o amor que sentia por ele.

Fraga: Oi, Miguel. Você está pronto para passar o dia comigo? - Ele assentiu animado, seu sorriso iluminando todo o meu mundo.

Guel: Sim, papai! Vamos fazer muitas coisas legais juntos? - Eu balancei a cabeça com um sorriso.

Fraga: Claro que sim, filho. Vamos fazer o que você quiser.

Enquanto dirigia, só conseguia pensar em Beca.

Desde o beijo na praia, ela dominava meus pensamentos, eu queria estar com ela, sentir sua presença ao meu lado.

O shopping era um oásis de distração para mim e meu filho. Paramos no McDonald's, onde Miguel ganhou um brinquedo, passeamos pelas lojas, comprando roupas e brinquedos para ele.

No entanto, algo no ar me deixou tenso, senti olhares fixos em mim, como se estivesse sendo observado.

Não quis arriscar a segurança de Miguel, então decidimos ir embora, no carro, o medo persistia enquanto eu acelerava de volta ao morro.

Eu sabia que precisava estar atento, protegendo minha família a todo custo.

Beca continuava na minha mente, seu rosto ocupava meus pensamentos enquanto eu buscava garantir a segurança dos que mais amava.

Mais tarde naquele dia, eu descobri o que aconteceu com ela.