𝗢𝗡𝗗𝗘 Percy Jackson é levado para um acampamento especial. Um acampamento apenas para meios-sangues. Após descobrir que era um 𝘀𝗲𝗺𝗶𝗱𝗲𝘂𝘀, sua vida, que já não era muito normal, começa a virar de cabeça para baixo. Ainda mais quando encont...
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capítulo 22. author's point of view.
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𝗔 𝗦𝗔𝗟𝗔 𝗗𝗢 𝗔𝗟𝗠𝗜𝗥𝗔𝗡𝗧𝗘 𝗘𝗥𝗔 linda, mas tinha uma parte nela não muito agradável. Havia enormes janelas na parede. Nelas o quarteto conseguia ver a popa do navio, o mar e o céu azul. A luz do sol passava pelas janelas, deixando a sala iluminada. Um tapete persa no chão. Uma cama grande de um lado e do outro uma mesa farta de comida. Havia caixas de pizza, garrafas de refrigerante, muitos sanduíches em uma bandeja de prata.
A parte desagradável era o caixão dourado sobre uma plataforma de veludo no fundo da sala. Era decorado com cenas da cidade da Grécia Antiga em chamas e heróis morrendo. Essa parte da sala dava não dava um ar muito feliz e bonito.
Luke havia mudado desde a última vez que Ophelia o viu. Ele usava uma camisa abotoada, uma calça caqui e um tênis branco. Seu cabelo estava curto e bagunçado. Sua espada, Mordecostas, estava encostada no sofá. Diferente da espada de Percy, a espada de Luke podia matar tanto mortais, como monstros. Ela era meio de aço e meio de bronze celestial.
— Bem, um pouco mais agradável que o chalé 11, hein? — Disse o Castellan assim que eles entraram na sala. O mesmo abriu os braços por um momento, orgulhoso. O mesmo pediu para que eles se sentassem e com um aceno de mão, fez com que quatro cadeiras que estavam na mesa fossem sozinhas para o centro da sala. Mas, nenhum dos quatro se sentou.
Ophelia dividia seu olhar entre os dois gigantes de dois metros que ainda tinham suas armas apontadas para o quarteto. Eles usavam apenas uma jeans, deixando seus peitos peludos a mostra. Eles tinham garras e os pés eram quase iguais a patas. Tinham um focinho animalesco no lugar do nariz e caninos bem pontudos. A Monroe não ousava apontar seu arco para um deles. Não queria um dardo enfiado em seu peito.
— Que falta de educação a minha. — Luke falou em um tom calmo. A de mechas loiras levou seu olhar até ele. — Esses são meus assistentes, Agrios e Oreios.
Por mais que tentasse se manter séria e não demonstrar nada perante ao Castellan, as mãos da Monroe tremiam.
— Vocês não conhecem a história deles? — O mais velho questionou. — A mãe deles... bem, é triste, de verdade. Afrodite ordenou uma jovem mulher para que se apaixonasse. Ela se recusou e correu para Ártemis pedindo ajuda. Ártemis deixou que ela se tornasse uma de suas caçadoras virgens, mas Afrodite teve sua vingança. Enfeitiço a jovem para que se apaixonasse por um urso. Quando Ártemis descobriu, abandonou a moça, enjoada. Típico dos deuses, não acham? Eles brigam entre si e metem os humanos no meio. Os filhos gêmeos da moça aqui, Agrios e Oreios, não morrem de amores pelo Olimpo, mas gostam bastante dos semideuses, contudo...
Ophelia não prestou mais atenção naqueles monstros. Apenas viu um deles ir até a mesa do jantar e bater sua cabeça nela. O barulho dos pratos de prata tilintaram. Luke apenas se sentou no sofá e colocou seus pés na mesa de café que havia ali. Tinha algo bem parecido com um controle de TV nela, mas a garota não viu nenhuma televisão por perto.
